QuickMenu Save Document  

VAZÃO

Observou-se uma grande variabilidade espacial e temporal da vazão do Rio Corumbataí. As vazões aumentaram da nascente (E1) à foz do Rio Corumbataí (E7). E1 a E7 representam Estações de Coleta ao longo do rio, conforme indicado na Figura 1 do item Rede Hidrográfica.

No período seco/frio (inverno), a vazão ocorreu na Estação E1, 0,025 m3.s-1, no mês de set/97 e a máxima foi de 6,211 m3.s-1 (E7). No período quente/úmido (verão) a vazão mínima foi de 0,050 m3.s-1 (E1) em jan/98 e a máxima foi de 17,967 m3.s-1 (E7), Figura 1. Assim, sempre a vazão mínima foi na nascente e a máxima na foz. No período chuvoso a vazão mínima observada teve o dobro do valor em relação aquela mínima observada no período de seca. A vazão máxima do período chuvoso foi quase três vezes maior do que aquela máxima do período de seca. A estação quente/úmida, entretanto, foi atípica, com pouca quantidade de chuvas e a temperatura mais elevada. Nesta estação deveria ocorrer vazões maiores devido as altas precipitações. Em pesquisa realizada nos períodos de jul a set/94 e jan a mar/95, verificou-se vazões maiores, tanto no inverno como verão, diferentes das verificadas neste estudo.

Figura 1 – Vazão na calha principal do rio Corumbataí nos meses de set/97 (vazão 1) e jan/98 (Vazão 2).

O conhecimento da vazão nos locais de coleta é um fator importante e essencial na determinação da autodepuração, pois um sistema fluvial possui mecanismos automáticos que regulam o transporte de materiais, o que confere uma certa unidade a todo ecossistema. Um desses mecanismos é a turbulência. A velocidade do fluxo de água varia de um ponto a outro e as direções desse fluxo são estreitamente paralelas.

Outro fator importante é o fluxo por não ser uniforme, podendo o rio ser dividido em vários segmentos, nos quais coletando-se a mesma água, independentemente do fluxo, a corrente age diretamente sobre a distribuição de variáveis fundamentais como a luz, temperatura e difusão dos gases.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

PALMA-SILVA, G.M. Diagnóstico Ambiental, Qualidade de Água e Índice de Depuração do Rio Corumbataí – SP, 1999, 155 p. Dissertação (Mestrado) – Centro de Estudos Ambientais – CEA, UNESP.

 

Desenvolvimento: Centro de Análise e Planejamento Ambiental- CEAPLA/IGCE/UNESP

Apoio: FAPESPFundação de Amparo à Pesquisa