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RECURSOS HÍDRICOS

a) Aspectos Gerais

Quadro 1 – Participação Administrativa Municipal na Bacia do Rio Corumbataí.

Município

Ocupação Territorial

População Urbana (2001)

Área – km2

% – Bacia

Habitantes

% – Bacia

% – Urbanizado

Analândia

179,5

10,5

3.690

1,5

72,9

Charqueada

125,0

7,4

13.241

5,4

91,2

Corumbataí

237,5

13,9

3.861

1,6

45,9

Ipeúna

191,0

11,2

4.505

1,82

87,7

Itirapina

280,5

16,5

---

---

---

Piracicaba(1)

111,1

6,5

33.415

13,5

96,0

Rio Claro

480,0

28,2

171.173

69,5

97,5

Santa Gertrudes

98,0

5,8

16.461

6,7

98,6

Total

1702,6

100,0

246.344

100,0

 

Notas: 1) Inclui apenas o distrito de Santa Terezinha (aproximadamente 10% pop. Município)

Figura 1 – Variação Temporal dos Principais Usos do Solo na bacia Rio Corumbataí

Quadro 2 – Indicadores da Atividade Econômica na Bacia do Rio Corumbataí.

Município

R.M.T.P.

(em R$)

(2000)

Valor Adicionado (em R$)

(2000)

Nº Estabelecimentos por Tipo de Atividade (2001)

Total

Per Capita

Indústria

Comércio

Serviços

Outros

Analândia

1.393,63

41,174.879,00

11.311,78

7

17

12

70

Corumbataí

1.188,40

21.861.683,00

5.662,18

23

14

12

77

Charqueada

510,0

31.000.657,00

2.341,26

39

71

65

74

Ipeúna

1.099,13

50.819.851,00

11.280,77

25

23

16

57

Itirapina(1)

743,30

47.150.616,00

3.592,67

ND

ND

ND

ND

Rio Claro

669,94

1.328.484.415,00

7.761,06

596

1385

1089

254

Santa Gertrudes

688,47

127.331.089,00

7.735,12

56

97

67

12

Santa Terezinha(2)

655,34

2.425.155.066,00

7.257,49

ND

ND

ND

ND

Notas: 1) O setor urbano de Itirapina está fora da bacia do Rio Corumbataí; 2) Distrito de Piracicaba, os dados referem-se ao município como um todo. ND – Dados não disponíveis para a bacia do Rio Corumbataí.

Quadro 3 – Síntese das unidades geológicas da Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí.

Período

Formação Geológica/Símbolo

Litologias

 

Cenozóico

Formação Rio Claro – TQr

Arenitos, arenitos conglomeráticos, arenitos argilosos e pequenas intercalações argilosas.

Coberturas Cenozóicas Indiferenciadas Correlatas à Formação Rio Claro – Tqis

Arenitos finos a médios, argilosos com níveis subordinados de argilitos e arenitos conglomeráticos.

Grupo são Bento

 

 

 

Mesozóico

Formação Serra Geral – JKsg

Rochas vulcânicas básicas em derrames basálticos de coloração cinza a negra, textura afanítica com intercalações de arenitos intertrapeanos, finos a médios, de estratificação cruzada.

Formação Botucatu – JKb

Arenitos eólicos avermelhados de granulação fina a média com estratificações cruzadas de médio a grande porte.

Formação Pirambóia – TRJP

Arenitos finos a médio, avermelhados, sitico-argilosos, de estratificação cruzada ou plano paralela; níveis de folhelhos e arenitos de cores variadas.

Grupo Passa Dois

 

Paleozóico

Formação Corumbataí – PC

Argilitos, folhelhos e siltitos com intercalações de bancos carbonáticos, silexíticos e camadas de arenitos finos.

Formação Irati – Pi

Siltes, argilitos e folhelhos silticos, folhelhos pirobetuminosos, localmente em alternância rítmica com calcários, silicificados, e restritos níveis conglomeraticos.

Grupo Tubarão

 

Paleozóico

Formação Tatuí – Ptt

Siltitos, arenitos finos em parte concrecionados, calcários e sílex.

Formação Itararé – Cpi

Arenitos de granulação variada, imaturos, passando a arcórsicos, conglomerados, diamictitos, tilitos, siltitos, folhelhos ritmitos, raras camadas de carvão.

 

Figura 2 – Variação mensal de vazão no Rio Corumbataí


b) Usos da Água

Quadro 4 – Demanda de água por tipo de uso na bacia do Rio Corumbataí.

Tipo de Uso

Ano 2000

Demanda – m3/s

%

Urbana (doméstica)

1,71

48,9

Industrial

0,90

25,7

Agropecuária

Irrigação

0,8

22,9

Aquicultura

0,075

2,2

Pecuária

0,011

0,3

Total

3,496

100,0


Quadro 5 – Usos das águas subterrâneas na bacia do Rio Corumbataí.

Município

Uso Público

Uso Privado

Nº Poços

Qmed. (m3/s)

Nº Poços

Qmed. (m3/s)

Analândia

1

0,0081

ND

ND

Corumbataí

ND

ND

ND

ND

Charqueada

ND

ND

ND

ND

Ipeúna

1

0,0228

ND

ND

Itirapina

ND

ND

ND

ND

Rio Claro

3

0,0153

11

0,0297

Santa Gertrudes

1

0,0167

ND

ND

Piracicaba

ND

ND

ND

ND

Total

6

0,0629

11

0,0297

Notas: ND – Dados não disponível.

Quadro 6 – Carga Poluidora Gerada na Bacia do Rio Corumbataí.

Município

Carga Poluidora – Kg DBO/dia (2000)

Doméstica

Industrial

Total

Potencial

Remanescente

Potencial

Remanescente

Potencial

Remanescente

Analândia

143

143

12,1

10,1

155,1

153,1

Corumbataí

93

19

30,0

8,33

123,0

27,33

Charqueada

633

317

---

---

633

317

Ipeúna

185

43

31,3

24,7

216,3

67,7

Rio Claro

8820

8151

27198

4223

36018

12372

Santa Teresinha(1)

1804

1804

149580

81,04

151384

1885

Santa Gertrudes

838

838

---

---

838

838

Total

12516

11272

176844

4347

189400

15646

Fonte: (1) Distrito de Piracicaba, a carga poluidora industrial refere-se a Usina Costa Pinto.


c) Enquadramento e Qualidade da Água

Quadro 7 – Variação temporal dos principais indicadores de qualidade da água do Rio Corumbataí.

Parâmetros

Un.

Classe 2 (Conama 20/86)

Período de Amostragem

1978-1984

1985-2000

Máximo

Mínimo

Máximo

Mínimo

PH

---

6,0 a 9,0

7,6

5,5

7,6

6,0

Oxigênio Dissolvido

mg/l

> 5,0

8,2

4,0

9,0

3,1

DBO5,20

mg/l

< 5,0

15

1,0

11,0

1,0

Coliformes Fecais

NMP

1000

3,3 . 107

1,3 . 103

1,3 . 106

1,7 . 102

Coliformes Totais

NMP

5000

1,7 . 108

2,39.103

1,7 . 108

1,7 . 103

Fosfato Total

mg/l

0,025

0,624

0,02

1,92

0,027

Turbidez

UNT

100

300

9,0

2500

60

Alumínio

mg/l

0,1

---

---

36,6

0,22

Bário

mg/l

1,0

0,3

0,04

0,22

0,05

Cádmio

mg/l

0,001

---

---

0,1

0,001

Chumbo

mg/l

0,03

0,095

0,005

0,2

0,05

Cobre

mg/l

0,02

0,0298

0,005

0,13

0,003

Cromo

mg/l

0,05*

0,03

0,005

0,06

0,01

Estanho

mg/l

2,0

0,06

0,005

0,13

0,01

Ferro

mg/l

---

71

0,001

75,8

0,08

Manganês

mg/l

0,1

27,7

0,03

15,0

0,03

Mercúrio

mg/l

0,0002

---

---

2,2

0,0002

Zinco

mg/l

0,18

0,22

0,03

0,7

0,01

Níquel

mg/l

0,025

0,22

0,006

0,03

0,01

Amônia

mg/l NH

0,5

1,29

0,01

1,5

0,02

Nitrito

mg/l

1,0

0,44

0,01

1,5

0,33

Nitrato

mg/l

10

0,58

0,44

1,45

0,02

Surfactantes

mg/l LAS

0,5

0,34

0,04

0,9

0,3


Figura 3 – Enquadramento dos Cursos D’água na Bacia do Rio Corumbataí – Decreto Estadual nº 10.755/77 (Rios Principais)


Figura 4 – Situação dos Cursos d’água na bacia do rio Corumbataí em Ano 2000 (modificado de CESTEB, 2001)


Figura 5 – Resultados Incorformes – Rio Corumbataí


Figura 6 – Variação OD e DBO – Rio Corumbataí


d) Projeções de Demandas de Água

Quadro 8 – Projeção populacional para a bacia do Rio Corumbataí.

Tipo de Demanda

População Urbana (habitantes)

2005

2010

2020

Analândia

3.636

4.550

5.350

Corumbataí

2.109

2.511

2.878

Charqueada

12.284

14.582

14.991

Ipeúna

4.552

5.746

6.901

Rio Claro

177.416

193.423

220.860

Santa Terezinha(1)

33.010

35.148

38.986

Santa Gertrudes

19.846

24.290

26.476

Total

252.853

280.250

316.442

Nota: (1) Distrito de Piracicaba

Quadro 9 – Projeção de demandas para a bacia do Rio Corumbataí.

Tipo de Demanda

Demandas (m3/s)

2005

2010

2020

Abastecimento Público

1,83

1,98

2,23

Industrial

1,0

1,0

1,0

Irrigação e Aquicultura

0,90

0,99

0,99

Total

3,73

3,97

4,22

Usos Consultivos

1,24

1,34

1,39

Quadro 10 – Projeção das cargas poluidoras na bacia do Rio Corumbataí.

Fonte

2005

2010

2020

Carga Potencial

Carga Remanescente

Carga Potencial

Carga Remanescente

Carga Potencial

Carga Remanescente

SI

CI

SI

CI

SI

CI

Urbana

124456

11779

7023

13988

13178

2518

15831

14936

2856

Industrial

207317

1384

1384

208075

1`462

1462

209367

1596

1596

Total

219773

13163

8407

222063

14640

3980

225198

16532

4452

Nota: SI–sem intervenção, CI–com intervenção


e) Projeções

Quadro 11 – Disponibilidade hídrica na bacia do Rio Corumbataí.

Usos Consultivos-(m3/s)

2005

2010

2015

2020

1,24

1,34

1,36

1,39

Vazões Naturais

Vazões Disponíveis (m3/s)

Q7,10 – 4,55 m3/s

3,31

3,21

3,19

3,16

Q95 – 7,65 m3/s

6,41

6,31

6,29

6,26

Vazão média – 20,8 m3/s

19,56

19,46

19,44

19,41


Figura 7 – Projeção da Qualidade da Água no Rio Corumbataí


Figura 8 – Reenquadramento para o Rio Corumbataí conforme proposto por FIGUEIREDO FERRAS E COPLASA (1998)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BELONDI, H.V. Enquadramento dos corpos d’água em classes de uso como instrumento de gestão ambiental e de recursos hídricos: Estudo aplicado na bacia do Rio Corumbataí – SP. Rio Claro. 2003. 118 p. Dissertação (Mestrado). IGCE-UNESP.

 

Desenvolvimento: Centro de Análise e Planejamento Ambiental- CEAPLA/IGCE/UNESP

Apoio: FAPESPFundação de Amparo à Pesquisa