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QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL

a. Classificação das Águas

A Resolução CONAMA nº 20, de 18 de junho de 1986, alterou os critérios de classificação dos corpos d’água da União, estabelecidos anteriormente pelo Portaria MINTER nº 013/76, estendendo-se às águas salobras e salinas, acrescentando vários parâmetros analíticos e alterando os padrões relativos a vários componentes.

As águas são classificadas em:

Classe Especial: destinadas ao abastecimento doméstico sem prévia ou simples desinfecção e a preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas

Classe 1: destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado, à proteção das comunidades aquáticas, à recreação de contato primário, à irrigação de hortaliças e de frutas cultivadas rente ao solo e consumidas cruas, e à agricultura de espécies destinadas à alimentação humana.

Classe 2: destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento convencional, à proteção das comunidades aquáticas, à recreação de contato primário, à irrigação de plantas e hortaliças e de plantas frutíferas e na agricultura.

Classe 3: destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento convencional, à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras e à dessedentação de animais.

Classe 4: destinadas à navegação, à harmonia paisagística e aos usos menos exigentes.

Para as águas de classe especial foram estabelecidas restrições quanto a coliformes totais, que deverão estar ausentes em qualquer amostra. Nessas águas não seriam toleradas lançamentos de resíduos líquidos e sólidos de qualquer espécie, mesmo tratados.

Para as águas de classe 1 a 3, foram estabelecidos Padrões de Qualidade com restrições para: materiais flutuantes, óleos e graxas, substâncias que comuniquem gosto ou odor, corantes artificiais, substâncias que formem depósitos objetáveis, os quais deverão ser virtualmente ausentes; coliformes, DBO, OD, turbidez, cor, pH e uma extensa lista de substância potencialmente prejudiciais como: sólidos totais, nutrientes, fenóis, detergentes, solventes, metais pesados, biocidas organoclorados e fosforados, carbamatos e outras substância orgânicas e inorgânicas tóxicas cancerígenas ou de outro efeito nocivo, que devem obedecer a determinados limites quantitativos, em função de cada classe. Deve ser ressaltado que, pela primeira vez, são estabelecidas restrições quantitativas para os parâmetros de cor e turbidez.

Para as águas de classe 4 há apenas restrições para materiais flutuantes, odor e aspecto, óleos e substâncias sedimentáveis; limites quantitativos para fenóis, OD e pH. As águas salinas foram classificadas nas classes 5 e 6 e, as águas salobras nas classes 7 e 8. Foram ainda definidos Padrões de Balneabilidade, com base no número de coliformes fecais e totais, segundo os quais as águas são classificadas em excelentes, muito boas, satisfatórias ou impróprias.

O Rio Corumbataí foi enquadrado como um corpo de água pertencente à Classe 2. A Resolução CONAMA 20/Decreto 8468 estabelece limites e/ou condições de qualidade de água a serem respeitados para cada classe, sendo que para a Classe 2 são os seguintes:

pH: 6,0 a 9,0

Oxigênio Dissolvido: 5,0 mg.L-1

Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5): 5 mg.L

Coliformes fecais: 1000 NMP/100 mL

Fosfato total: 0,025 mg.L-1

Turbidez: 100 UNT

Bário: 1,0 mg.L-1

Cádmio: 0,00 mg.L-1

Chumbo: 0,03 mg.L-1

Cobre: 0,02 mg.L-1

Cromo: 0,05 mg.L-1

Níquel:0,025 mg.L-1

Mercúrio: 0,0002 mg.L-1

Zinco: 0,18 mg.L-1

Fenol: 0,001 mg.L-1

Coliformes totais: 5000 NMP/100 mL

Manganês: 0,1 mg.L-1

Cloreto: 250 mg.L-1

Surfactantes: 0,5 mg.L-1

N – Nitrato: 10 mg.L-1

N – Nitrito: 1 mg.L-1

N – Amoniacal: 0,5 mg.L-1

Resíduo Filtrável: 500 mg.L-1

b. Uso da Água na Bacia

Qualidade da água é um termo relativo, que varia de acordo com o uso desejado. A poluição da água é definida como algum prejuízo das propriedades desta, que adversamente afeta o homem como organismo vivo, ou indiretamente através da redução dos valores de seus objetos físicos ou propriedades ou ainda oportunidade de recreação ou apreciação da natureza.

Dentre os fenômenos mais frequentes, que interferem na qualidade da água destacam-se: as erosões, os deslizamentos de encostas, o assoreamento de cursos d’água, as inundações, o lançamento indiscriminado de detritos gerados pela ocupação urbana, incluindo lixo, efluentes sanitários, entulho e detritos industriais. Acrescente-se ainda o carreamento de fertilizantes e outros aditivos agrícolas usados na agricultura e a lixiviação de nutrientes do solo como contribuintes para a mudança da qualidade das águas, provocando a eutrofização do sistema aquático.

A bacia do Rio Corumbataí, sofre expressivo impacto ambiental negativo devido à exploração intensiva de monoculturas, em especial aqueles associados à cultura da cana-de-açúcar. Os pontos de captação de água encontram-se sobre a influência das áreas urbanas e industriais, como a do município de Rio Claro, podendo acarretar a poluição e contaminação das águas com os rejeitos urbano-industriais. Há necessidade de orientar o crescimento urbano das cidades que estão dentro da área da sub-bacia, para garantir o futuro abastecimento de água para as populações.

Foi avaliada a qualidade da água em três pontos distintos do Rio Ribeirão Claro, utilizando-se parâmetros físicos e químicos, durante oito meses (dez/1989 à jul/1990), relacionando-se as diferenças da qualidade da água de cada estação de amostragem com as atividades antrópicas desenvolvidas nessas áreas. Conclui-se que nos três pontos seria muito caro efetuar um tratamento eficiente da água, que fosse adequado para o consumo humano, pois este rio está muito poluído.

As cargas urbanas potenciais e remanescentes dos municípios da sub-bacia do Rio Corumbataí foram estabelecidas considerando-se a carga potencial, a população urbana do município e para a carga remanescente a população atendida por rede de esgotos. A maior parte dos esgotos é lançada “in natura” em corpos de água da sub-bacia. O município de Corumbataí já teve seu tratamento de esgoto, implantado no primeiro semestre de 1997. A carga remanescente ainda é alta, 9.311 kg DBO por dia, sendo a redução de apenas 5,3% do total. A maior poluidora do Rio Corumbataí é a cidade de Rio Claro, com uma carga de 6,926 kg DBO por dia.

Quanto às cargas industriais, o setor sucro-alcooleiro possui a maior carga potencial, cerca de 88,7% da carga orgânica gerada pelo setor industrial na sub-bacia. A Usina Costa Pinto, é a maior indústria da região e é também considerada uma das maiores e principais poluidoras na bacia do Rio Piracicaba.

Apesar do alto índice de redução da carga industrial, 95,7%, o remanescente 13.170 kg DBO por dia equivale à carga produzida por uma população de 244.000 habitantes. A carga difusa estimada na sub-bacia do Rio Corumbataí é de 3.972 kg DBO por dia. Para efeito da avaliação da carga difusa, procurou-se estimar a relação dessa fonte poluidora com as cargas urbano-industriais através da utilização de metodologia simplificada, que constituiu na aplicação de taxas médias de liberação de poluentes, nas áreas determinadas para cada tipo de uso do solo na sub-bacia.

A qualidade da água do Rio Corumbataí, monitorado no distrito de Recreio pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, na maioria das amostras coletadas em 1994, apresentou concentrações de coliformes fecais e totais, fosfato total e manganês acima dos padrões estabelecidos para a Classe 2 (CONAMA 20/86). Nesse ponto ainda obteve-se alguns resultados das concentrações de manganês, nitrogênio amoniacal e fenóis acima dos padrões permitidos. O teste de toxicidade apresentou efeito não tóxico a organismos aquáticos em todas as seis amostras analisadas.

Com a utilização do Cadastro de Usuários do DAEE, e o unifilar desta sub-bacia para o cálculo de vazão de captação e uso consultivo do setor industrial da sub-bacia do Rio Corumbataí, incluindo-se as usinas de açúcar e álcool. A vazão de captação calculada foi da ordem 0,78 m3.s-1 e o uso consultivo de 0,13 m3.s-1 portanto, 16,7% da água captada por este setor não retorna para a sub-bacia.

A demanda de água no setor de irrigação para a sub-bacia do Rio Corumbataí é de 0,37 m3.s-1. A quantidade de água utilizada para este fim deve aumentar uma vez que as atividades agrícolas estão sendo aprimoradas e intensificadas.

Conforme os dados do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada da USP, a sub-bacia do Rio Corumbataí apresenta uma vazão média anual, com recorrência para 10 anos, estimada em 22 m3/s e vazão mínima com recorrência de 10 anos, calculadas em 5 m3/s. Estes valores foram aferidos pelo monitoramento existente na ponte da usina Tamandupá, no baixo curso, próximo à confluência com o Rio Piracicaba. Atualmente a demanda de água no Rio Corumbataí está em torno de 2,79 m3/s, distribuída em 54% urbana, 22% industrial, 14% irrigação.

No ponto de captação atual para Piracicaba, o Rio Corumbataí já recebeu os efluentes de toda a população à montante, cerca de 144.000 hab., sendo que praticamente a totalidade desses efluentes não recebe qualquer forma de tratamento. Assim, o Rio Corumbataí, como manancial abastecedor, poderá ficar comprometido a curto prazo se não forem tomadas providências para manutenção da qualidade de suas águas, entre as quais, a construção de sistema de tratamentos de esgotos domésticos e efluentes industriais e a implantação de um planejamento ambiental que oriente o crescimento urbano e o uso do solo da região.

Segundo o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí a demanda de água para fins de abastecimento público é da ordem de 1,36m3.s-1, sendo que a previsão para o ano 2010 da demanda será de 2,34 m3.s-1. Dentre as seis cidades que captam água na bacia, duas delas merecem destaque, Piracicaba e Rio Claro, pois são responsáveis por 95% de toda a água retirada para este fim.

c. Coleta e Apresentação de Resultados

Foram selecionadas estações de coleta ao longo do curso do rio, considerando as funções do curso d’água, principalmente antes e depois da descarga de esgotos e outras cargas de diferentes procedências. A Figura 1 do item 2.5.1. indica a localização dessas estações de coleta. As análises efetuadas e respectivos dados consideram a seguinte classificação: variáveis físicas, químicas e físico-químicas; variáveis biológicas.

c.1. Parâmetros físicos, químicos e físico-químicos

Tabela 1. Variação espaço-temporal da TEMPERATURA DO AR (°C), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98.

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

21,0

20,0

15,0

15,0

14,0

22,0

22,0

Ago/96

23,0

20,0

21,0

20,0

18,0

27,0

26,0

Set/96

23,0

23,0

21,5

21,0

22,0

26,0

29,0

Out/96

23,0

22,0

22,0

23,0

16,0

25,0

26,0

Nov/96

22,0

21,0

20,0

20,0

19,0

26,0

23,0

Dez/96

23,0

27,0

24,0

23,0

22,0

28,0

26,0

Jan/97

25,0

28,0

24,5

21,5

21,0

27,0

35,0

Fev/97

24,0

24,0

25,0

22,0

21,0

27,0

29,0

Mar/97

22,0

19,0

18,0

15,0

13,0

28,0

32,0

Abr/97

25,0

22,0

19,0

19,0

19,0

27,0

32,0

Mai/97

18,5

20,0

21,0

20,0

21,0

21,0

26,0

Jun/97

23,0

18,0

13,0

13,0

12,0

26,0

27,0

Jul/97

15,0

15,0

9,0

10,0

11,0

18,0

22,0

Ago/97

18,8

17,0

15,8

16,0

15,0

21,0

23,0

Set/97

20,0

18,5

18,0

18,0

17,0

23,0

31,0

Out/97

25,0

21,0

20,0

19,0

18,0

25,0

26,0

Nov/97

24,0

24,0

23,0

23,0

26,0

25,0

27,0

Dez/97

27,0

25,0

24,0

24,0

23,0

27,0

33,0

Jan/98

26,0

26,5

27,5

29,0

31,0

31,5

28,0

Fev/98

26,0

24,5

23,0

23,0

23,5

28,0

30,0

Mar/98

22,5

22,5

22,0

22,0

22,0

26,0

27,0

Tabela 2. Variação espaço-temporal da TEMPERATURA DA ÁGUA (°C), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98.

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

17,0

15,0

15,0

15,0

16,0

17,0

17,0

Ago/96

19,0

19,0

19,0

19,0

20,0

23,0

24,0

Set/96

21,0

20,5

20,5

20,5

21,0

23,0

23,0

Out/96

21,0

19,0

18,0

20,0

22,0

23,0

24,5

Nov/96

20,0

20,0

22,0

19,0

23,0

23,0

23,0

Dez/96

22,0

23,7

23,2

23,2

26,0

25,0

27,0

Jan/97

23,6

23,2

23,0

23,0

24,0

26,1

27,6

Fev/97

23,0

23,0

23,0

23,0

25,0

25,0

26,0

Mar/97

21,0

19,8

18,7

19,6

21,8

23,4

25,1

Abr/97

21,7

20,2

19,3

19,3

20,7

23,0

24,2

Mai/97

19,2

19,8

18,0

18,5

19,5

19,7

21,5

Jun/97

19,0

17,0

15,6

15,8

17,1

19,6

20,0

Jul/97

17,5

15,4

14,3

14,3

16,3

17,1

19,4

Ago/97

19,6

17,1

16,7

16,5

17,6

19,9

21,9

Set/97

20,5

18,7

18,1

18,6

20,2

22,1

25,0

Out/97

21,1

20,4

20,6

20,9

22,0

22,5

22,9

Nov/97

22,6

22,5

22,6

23,0

23,9

24,5

25,4

Dez/97

23,5

23,2

23,5

24,0

25,9

26,2

27,7

Jan/98

24,5

25,0

25,0

26,0

27,0

29,0

28,0

Fev/98

23,5

23,3

23,3

23,8

24,5

25,0

25,8

Mar/98

22,4

22,6

22,7

22,9

23,8

24,4

24,9

Tabela 3. Variação espaço-temporal do pH nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98.

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

5,10

6,46

6,60

6,60

6,60

6,64

6,75

Ago/96

4,74

6,74

6,51

6,24

6,82

6,57

7,34

Set/96

4,95

6,46

6,70

6,12

6,21

6,38

6,79

Out/96

5,05

5,57

5,51

5,65

5,81

5,68

6,51

Nov/96

6,24

6,39

5,99

5,98

5,42

6,09

5,95

Dez/96

5,71

6,85

6,38

6,69

6,70

6,35

7,00

Jan/97

5,22

6,20

6,22

5,98

6,03

6,53

6,37

Fev/97

6,63

6,65

6,43

6,31

6,55

6,28

6,34

Mar/97

6,37

6,05

6,24

5,97

6,37

6,22

5,98

Abr/97

5,85

6,40

6,29

6,00

6,23

6,18

6,18

Mai/97

6,00

6,80

6,33

6,08

6,05

6,19

6,09

Jun/97

6,02

6,87

6,47

6,26

6,28

6,22

5,97

Jul/97

6,00

6,07

5,92

5,94

5,99

5,98

5,71

Ago/97

5,63

6,42

5,84

6,00

5,96

6,02

5,63

Set/97

5,41

5,64

5,78

6,40

6,26

6,53

5,88

Out/97

5,84

6,23

6,28

6,39

6,48

6,48

6,88

Nov/97

5,45

6,86

6,67

6,70

6,92

6,48

7,25

Dez/97

5,73

6,55

6,47

6,50

7,08

6,68

6,76

Jan/98

5,75

7,15

6,98

6,96

6,95

6,80

6,69

Fev/98

5,07

6,75

6,46

6,71

6,70

6,63

6,53

Mar/98

5,23

6,74

6,47

6,58

6,24

6,96

7,09

Tabela 4. Variação espaço-temporal de CONDUTIVIDADE (mS.cm-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

5,9

27,7

33,0

35,6

40,8

150,7

139,4

Ago/96

4,4

34,5

23,1

36,4

33,0

141,4

175,6

Set/96

3,9

31,4

29,7

38,2

34,9

158,8

186,1

Out/96

5,7

28,1

33,3

34,9

40,5

120,4

143,7

Nov/96

5,5

30,6

33,4

41,6

76,2

118,7

158,8

Dez/96

5,2

30,0

32,2

41,5

45,0

99,3

157,0

Jan/97

11,8

35,0

47,0

62,5

76,9

98,1

104,7

Fev/97

9,1

26,8

25,8

32,7

40,2

119,6

127,8

Mar/97

8,9

24,5

24,7

34,2

34,1

113,3

126,6

Abr/97

5,4

28,2

27,9

30,0

34,7

108,2

120,7

Mai/97

5,0

23,7

24,0

30,7

31,9

182,0

130,6

Jun/97

5,4

29,2

30,3

41,2

49,8

133,5

153,1

Jul/97

7,6

38,9

27,6

33,4

40,0

128,3

102,5

Ago/97

5,6

32,1

26,3

36,1

34,5

150,4

140,5

Set/97

8,2

42,5

29,1

33,7

39,6

148,4

144,9

Out/97

7,2

26,9

26,1

31,5

35,9

139,8

136,5

Nov/97

6,5

27,8

29,2

35,2

54,1

121,1

162,4

Dez/97

7,5

43,4

32,5

41,4

56,5

140,0

206,0

Jan/98

12,8

31,7

33,9

39,7

53,7

132,8

139,2

Fev/98

8,1

35,6

34,0

49,0

82,3

94,3

101,1

Mar/98

7,6

30,5

27,7

37,4

53,2

78,2

100,1

Tabela 5. Variação espaço-temporal da ALCALINIDADE (mg.l-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado.

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

0,86

6,49

6,70

7,78

8,87

25,08

36,55

Ago/96

2,60

8,87

8,43

6,27

11,03

37,41

37,41

Set/96

1,95

10,81

9,30

11,46

10,60

32,65

37,63

Out/96

2,81

8,65

9,95

16,22

16,00

30,06

32,44

Nov/96

2,16

8,00

10,16

14,05

19,90

26,81

30,06

Dez/96

4,11

9,73

10,81

14,71

17,52

26,17

31,57

Jan/97

3,24

9,95

11,68

0,22

22,92

23,14

24,00

Fev/97

3,67

9,95

11,90

12,97

16,22

28,11

30,06

Mar/97

3,24

9,08

11,25

14,92

15,14

31,57

32,22

Abr/97

3,46

8,86

10,16

12,54

16,87

29,84

27,68

Mai/97

3,50

8,38

10,47

12,34

12,80

32,58

28,40

Jun/97

0,23

9,77

11,64

12,34

13,96

30,72

37,47

Jul/97

0,46

8,15

5,35

10,94

24,90

24,44

29,09

Ago/97

2,16

7,35

7,78

16,43

2,60

36,76

38,40

Set/97

2,09

11,64

9,31

12,80

15,36

35,61

33,51

Out/97

3,26

10,00

10,24

17,22

14,90

33,52

35,84

Nov/97

3,95

11,64

13,96

15,60

24,20

33,75

35,61

Dez/97

4,19

16,53

13,50

20,95

23,74

40,50

39,57

Jan/98

nd

5,41

8,65

11,25

15,78

24,44

23,14

Fev/98

0,43

11,24

10,38

16,22

22,27

20,54

19,28

Mar/98

3,24

10,81

9,73

12,76

16,43

21,84

23,78

 Tabela 6. Variação espaço-temporal de TURBIDEZ (UNT), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de mai/97 a mar/98. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Mai/97

0,68

5,79

10,60

17,80

19,50

11,30

8,22

Jun/97

0,66

11,40

17,20

28,80

34,00

35,20

33,00

Jul/97

0,95

8,19

25,90

30,30

208,00

40,00

54,00

Ago/97

0,57

7,16

10,20

17,50

20,90

15,20

14,30

Set/97

0,60

12,30

12,50

19,70

27,40

26,50

20,10

Out/97

0,72

14,20

23,10

20,70

41,90

49,90

90,40

Nov/97

1,00

34,00

45,00

51,00

58,00

93,00

138,00

Dez/97

0,99

15,40

52,50

55,80

46,10

276,00

86,80

Jan/98

1,39

50,40

45,50

64,60

81,30

109,00

85,80

Fev/98

1,23

263,00

158,00

107,00

201,00

351,00

882,00

Mar/98

2,00

52,00

376,00

927,00

228,00

216,00

192,00

Tabela 7. Variação espaço-temporal de SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

3

13

15

15

19

71

66

Ago/96

2

15

10

16

15

63

82

Set/96

1

14

13

17

16

71

84

Out/96

2

11

11

14

14

53

62

Nov/96

2

12

13

20

34

57

69

Dez/96

2

14

14

20

19

47

77

Jan/97

5

15

21

27

35

47

49

Fev/97

2

13

11

16

20

63

65

Mar/97

4

11

12

17

19

60

63

Abr/97

1

12

12

14

15

51

56

Mai/97

2

11

11

14

15

86

62

Jun/97

2

14

14

19

23

63

72

Jul/97

3

19

13

16

19

61

48

Ago/97

3

15

12

17

16

69

66

Set/97

3

20

14

16

19

70

69

Out/97

3

13

12

15

17

66

66

Nov/97

3

13

14

16

25

57

77

Dez/97

3

20

15

19

26

66

96

Jan/98

6

15

16

19

25

62

66

Fev/98

3

17

16

23

39

44

48

Mar/98

4

14

13

18

25

37

47

 Tabela 8. Variação espaço-temporal de OXIGÊNIO DISSOLVIDO (mgO2.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

6,80

9,74

11,33

9,63

8,66

7,68

7,16

Ago/96

6,18

8,76

9,58

9,12

8,81

5,98

6,18

Set/96

5,46

8,92

8,91

9,53

8,35

6,18

6,54

Out/96

4,94

8,50

8,60

8,45

7,22

5,66

5,66

Nov/96

5,92

9,43

12,36

9,12

7,57

8,09

7,77

Dez/96

4,79

8,30

8,03

8,24

6,59

6,29

6,64

Jan/97

6,18

9,33

9,52

9,37

7,11

8,35

8,24

Fev/97

6,34

9,54

9,78

9,53

8,24

9,02

8,76

Mar/97

6,49

11,08

10,71

10,30

9,53

7,18

8,44

Abr/97

6,70

9,28

10,04

10,04

9,26

7,21

7,83

Mai/97

5,92

9,07

9,52

9,79

9,33

6,69

6,28

Jun/97

6,08

10,36

10,09

10,04

9,01

7,73

5,82

Jul/97

6,86

10,21

10,14

10,30

9,52

8,24

6,95

Ago/97

6,44

10,16

10,30

10,20

9,26

6,59

6,28

Set/97

5,60

8,55

9,68

8,73

8,06

5,74

4,27

Out/97

4,84

8,07

8,30

8,25

7,44

6,26

5,45

Nov/97

5,46

7,73

8,07

7,59

6,45

5,84

5,88

Dez/97

5,69

7,41

9,25

8,06

7,59

5,46

6,64

Jan/98

3,65

6,89

7,21

6,92

6,02

6,64

5,64

Fev/98

4,65

6,83

6,45

6,64

4,28

6,17

6,41

Mar/98

4,51

7,17

6,88

0,95

5,23

5,69

6,17

Tabela 9. Variação espaço-temporal da DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de abr/97 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Abr/97

26

42

31

146

31

45

112

Mai/97

56

173

21

nd

35

42

25

Jun/97

nd

6

29

24

14

26

47

Jul/97

nd

4

nd

3

21

18

29

Ago/97

nd

9

nd

nd

1

15

22

Set/97

15

25

23

12

28

36

43

Out/97

1

52

15

21

28

57

56

Nov/97

12

21

15

31

37

34

45

Dez/97

2

36

32

26

45

73

38

Jan/98

8

16

12

12

13

23

26

Fev/98

10

53

41

36

67

71

115

Mar/98

4

22

98

98

65

55

73

 Tabela 10. Valores de NITROGÊNIO TOTAL (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

0,28

0,63

0,14

0,21

1,05

0,91

1,05

Ago/96

0,14

0,42

0,14

0,21

0,21

2,45

0,70

Set/96

0,14

0,63

0,35

0,14

0,14

1,68

0,70

Out/96

0,14

0,28

0,21

0,21

0,14

1,82

0,77

Nov/96

0,07

0,14

0,28

0,35

0,28

0,63

0,56

Dez/96

0,14

0,42

0,28

0,21

0,21

0,91

0,56

Jan/97

0,28

0,42

0,21

0,42

0,28

0,42

0,35

Fev/97

0,21

0,42

0,35

0,35

0,28

0,49

0,49

Mar/97

0,21

0,56

0,14

0,35

0,21

0,84

0,77

Abr/97

0,14

0,42

0,14

0,35

0,35

0,91

0,84

Mai/97

0,14

0,42

0,21

0,28

0,56

1,54

0,77

Jun/97

0,28

0,35

0,70

0,42

0,49

1,12

0,77

Jul/97

0,28

0,56

0,21

0,35

0,28

1,40

0,84

Ago/97

0,56

0,21

0,21

0,77

0,56

0,63

0,35

Set/97

0,56

0,21

0,77

0,70

0,56

0,49

0,70

Out/97

0,35

0,91

0,77

0,70

0,28

0,91

0,56

Nov/97

0,21

0,56

0,77

0,91

0,56

1,05

0,98

Dez/97

0,42

1,89

0,77

0,49

0,42

1,26

0,56

Jan/98

0,56

0,98

0,35

0,49

0,63

0,77

0,40

Fev/98

0,07

0,14

0,07

0,21

0,21

0,14

0,21

Mar/98

0,14

0,28

0,21

0,21

0,21

0,77

0,28

Tabela 11. Variação espaço-temporal de NITROGÊNIO TOTAL DISSOLVIDO (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

0,28

0,21

0,49

0,35

0,21

0,65

0,75

Ago/96

0,77

0,70

0,28

0,35

0,35

1,75

0,98

Set/96

0,35

0,42

0,63

0,35

0,35

1,61

0,77

Out/96

0,14

0,56

0,21

0,35

0,28

1,40

0,56

Nov/96

0,28

0,28

0,21

0,28

0,49

0,84

0,42

Dez/96

0,35

0,84

0,21

0,84

0,28

0,63

0,35

Jan/97

0,14

0,42

0,28

0,35

0,35

0,77

0,49

Fev/97

0,28

0,28

0,35

0,35

0,28

0,56

0,56

Mar/97

0,42

0,42

0,21

0,28

1,05

0,35

0,35

Abr/97

0,63

0,42

0,35

0,28

0,14

0,84

0,77

Mai/97

0,28

0,42

0,21

0,21

0,28

0,28

0,35

Jun/97

0,28

0,28

0,35

0,21

0,35

0,84

0,42

Jul/97

0,21

0,70

0,28

0,21

0,28

1,05

0,49

Ago/97

0,21

0,14

0,14

0,21

0,35

0,42

0,14

Set/97

nd

0,42

0,14

0,42

0,42

0,49

0,49

Out/97

0,25

0,28

0,35

0,21

0,21

0,42

0,28

Nov/97

0,14

0,35

0,21

0,28

0,21

0,35

0,42

Dez/97

0,21

1,05

0,28

0,14

0,21

0,77

0,56

Jan/98

0,21

0,35

0,28

0,42

0,63

0,14

0,42

Fev/98

nd

0,14

0,07

0,07

0,07

0,07

0,07

Mar/98

nd

0,07

0,07

0,07

nd

0,14

0,14

 Tabela 12. Variação espaço-temporal da CONCENTRAÇÃO DE NITRITO (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

0,96

2,66

1,74

1,93

4,03

74,81

59,22

Ago/96

0,63

19,40

2,58

3,30

3,36

94,92

99,98

Set/96

2,42

10,69

3,42

4,28

4,99

114,90

107,70

Out/96

2,53

5,24

3,79

2,52

4,44

110,20

42,41

Nov/96

3,05

6,65

7,00

6,99

9,47

40,04

23,38

Dez/96

4,48

7,66

4,17

4,16

3,19

65,08

34,33

Jan/97

0,99

5,41

2,10

2,72

2,97

10,66

10,64

Fev/97

1,58

5,45

1,52

2,57

4,22

53,98

24,09

Mar/97

3,08

5,38

3,41

3,24

4,11

146,10

61,04

Abr/97

1,55

5,58

1,88

2,91

3,25

129,70

73,50

Mai/97

1,00

5,00

7,00

10,00

13,00

199,00

83,00

Jun/97

1,00

23,00

13,00

20,00

24,00

84,00

57,00

Jul/97

1,00

23,00

16,00

20,00

107,00

92,00

65,00

Ago/97

1,00

28,00

6,00

4,00

6,00

143,00

12,000

Set/97

nd

8,00

9,00

15,00

15,00

117,00

147,00

Out/97

2,00

12,00

14,00

13,00

22,00

155,00

126,00

Nov/97

1,00

18,00

17,00

24,00

25,00

110,00

83,00

Dez/97

2,00

12,00

28,00

41,00

42,00

124,00

39,00

Jan/98

2,00

27,00

19,00

32,00

38,00

113,00

66,00

Fev/98

4,00

100,00

77,00

49,00

102,00

172,00

314,00

Mar/98

2,00

32,00

155,00

315,00

112,00

134,00

120,00

Tabela 13. Variação espaço-temporal  das CONCENTRAÇÕES DE NITRATO (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

128,60

611,40

937,60

656,00

784,70

781,30

1.170,00

Ago/96

89,08

482,30

395,30

222,70

348,70

848,40

1.386,00

Set/96

56,36

508,60

501,70

368,20

848,70

1.245,00

1.565,00

Out/96

62,31

756,20

679,00

636,60

424,60

1.310,00

638,10

Nov/96

88,20

594,40

362,40

567,50

967,60

991,40

655,20

Dez/96

nd

768,80

nd

483,00

369,80

936,70

1.069,00

Jan/97

22,29

74,78

655,70

320,20

223,90

240,40

276,90

Fev/97

24,57

381,7

382,60

367,20

372,30

654,60

941,60

Mar/97

77,68

54,47

686,30

654,30

729,50

1.740,00

166,60

Abr/97

45,17

671,8

531,60

614,30

555,60

1.753,00

1.687,00

Mai/97

33,30

735,9

565,80

653,00

627,00

1.426,00

1.393,00

Jun/97

nd

800,0

600,00

700,00

700,00

1.100,00

1.100,00

Jul/97

nd

600,0

600,00

800,00

1.100,00

1.000,00

900,00

Ago/97

100,00

800,0

700,00

500,00

600,00

1.000,00

1.200,00

Set/97

nd

32,54

251,39

228,76

255,14

345,31

924,83

Out/97

17,14

253,6

312,70

327,20

292,60

1.296,00

599,30

Nov/97

nd

358,8

310,50

327,10

316,80

578,50

518,20

Dez/97

nd

267,26

272,90

293,19

269,70

785,45

420,38

Jan/98

4,40

225,17

265,31

194,30

153,64

345,85

336,87

Fev/98

32,97

114,2

140,40

213,10

91,70

182,80

319,20

Mar/98

12,86

112,72

68,45

51,44

26,38

153,72

129,69

 Tabela 14. Valores do ION AMÔNIO (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

2,77

10,50

8,20

13,00

8,95

98,72

45,97

Ago/96

7,03

46,51

5,15

10,04

5,61

89,06

49,01

Set/96

5,28

22,42

1,62

5,88

4,30

78,32

33,54

Out/96

1,20

10,33

3,36

4,25

1,39

55,01

13,80

Nov/96

1,75

6,36

2,90

5,82

3,66

26,01

16,10

Dez/96

2,77

8,56

4,78

3,10

4,89

11,80

8,22

Jan/97

1,20

3,60

1,50

1,50

2,50

2,10

2,20

Fev/97

1,30

5,50

0,60

1,80

2,50

7,10

3,90

Mar/97

nd

7,60

1,00

1,80

1,30

19,70

2,60

Abr/97

3,10

6,00

3,40

,060

0,80

27,80

12,10

Mai/97

38,70

412,80

90,30

154,80

167,70

2.141,40

412,80

Jun/97

12,90

606,30

283,80

503,10

541,80

1.444,80

593,40

Jul/97

nd

722,40

245,10

361,20

1.677,00

1.315,80

632,10

Ago/97

nd

683,70

25,80

12,90

12,90

2.799,30

1.186,80

Set/97

51,60

258,00

270,90

296,70

438,60

2.967,00

799,80

Out/97

38,70

412,80

348,30

296,70

528,90

2.386,50

1.560,90

Nov/97

116,10

464,40

503,10

270,90

799,80

1.664,10

1.586,70

Dez/97

77,40

2.038,20

554,70

580,50

567,60

2.102,70

774,00

Jan/98

12,90

1.006,20

554,70

761,10

1.006,20

1.689,90

1.083,60

Fev/98

129,00

2.218,80

1.780,20

1.302,90

2.373,60

3.341,10

6.321,00

Mar/98

103,20

877,20

2.967,00

5.753,40

2.244,60

2.205,90

1.960,80

Tabela 15. Variação espaço-temporal de FÓSFORO TOTAL (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

nd

80,92

25,07

35,48

47,93

248,40

344,80

Ago/96

nd

255,30

32,60

38,23

27,40

518,60

219,80

Set/96

1,33

175,00

11,32

30,18

29,73

309,80

182,90

Out/96

nd

32,58

10,33

23,99

30,50

390,70

251,10

Nov/96

6,01

60,20

15,35

24,15

32,09

133,00

184,90

Dez/96

17,02

92,68

26,26

38,42

72,43

159,80

135,60

Jan/97

11,81

83,66

32,61

42,25

71,75

106,30

122,30

Fev/97

15,94

89,54

73,61

72,35

97,09

101,90

75,79

Mar/97

13,23

153,10

22,37

18,14

23,49

191,90

107,00

Abr/97

10,02

97,89

60,82

22,75

35,21

293,50

169,70

Mai/97

11,26

144,80

92,27

59,13

60,30

442,50

291,30

Jun/97

2,94

119,70

41,37

55,22

73,05

184,55

158,60

Jul/97

10,75

157,00

39,11

69,05

188,45

245,85

315,65

Ago/97

nd

141,00

21,19

27,82

43,02

491,06

232,40

Set/97

nd

63,17

23,91

35,00

50,28

409,70

243,30

Out/97

1,75

78,06

20,58

43,12

76,05

293,40

317,90

Nov/97

1,04

56,52

41,94

56,15

169,90

263,00

126,10

Dez/97

15,62

94,75

20,77

82,24

30,76

370,53

148,85

Jan/98

nd

107,10

54,13

90,45

112,20

236,00

166,40

Fev/98

34,54

425,20

191,20

169,00

319,80

445,40

780,00

Mar/98

7,58

146,00

414,00

566,20

289,20

327,20

332,30

 Tabela 16. Variação espaço-temporal de FOSFATO TOTAL DISSOLVIDO (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

nd

10,78

14,48

4,54

8,60

280,90

108,50

Ago/96

2,36

164,50

443,40

54,52

132,60

452,80

159,10

Set/96

1,15

91,05

16,23

39,62

22,43

211,60

105,50

Out/96

5,03

31,12

10,14

10,71

47,62

179,10

175,40

Nov/96

1,43

70,92

15,92

14,63

15,01

64,34

73,07

Dez/96

9,69

75,31

19,38

29,46

38,11

111,90

102,70

Jan/97

7,29

43,47

14,60

12,90

45,49

46,14

45,10

Fev/97

9,91

27,48

9,40

10,86

41,98

72,95

30,23

Mar/97

6,30

101,90

15,61

11,74

21,87

145,20

46,53

Abr/97

2,18

47,03

47,25

12,33

10,75

175,70

109,20

Mai/97

3,73

73,80

35,52

40,10

21,94

342,25

93,88

Jun/97

4,23

41,09

12,31

12,78

19,30

83,08

45,85

Jul/97

nd

74,73

10,58

9,47

20,19

102,35

40,13

Ago/97

nd

75,22

2,85

25,27

9,87

333,70

139,50

Set/97

nd

3,35

6,32

6,34

33,24

215,95

95,33

Out/97

nd

19,23

30,76

6,17

6,73

86,43

36,87

Nov/97

nd

16,62

6,29

11,65

25,76

63,83

25,57

Dez/97

5,93

52,92

15,12

22,05

57,15

38,60

66,34

Jan/98

nd

30,83

15,24

18,06

36,49

86,60

70,52

Fev/98

13,65

28,23

39,47

35,23

40,69

44,46

55,29

Mar/98

4,4

41,80

24,80

29,71

32,78

35,93

28,16

Tabela 17. Variação espaço-temporal de ORTOFOSFATO (mg.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de jul/96 a mar/98. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Jul/96

nd

nd

nd

nd

nd

117,30

15,30

Ago/96

nd

121,60

211,40

17,10

52,32

298,10

107,70

Set/96

nd

53,86

0,00

1,63

0,28

117,90

42,90

Out/96

nd

11,80

0,00

0,00

0,00

48,91

10,50

Nov/96

nd

3,95

0,00

0,00

0,00

30,78

31,79

Dez/96

nd

39,86

2,25

7,17

9,83

67,94

43,82

Jan/97

nd

25,11

1,60

0,80

10,71

18,71

18,95

Fev/97

nd

11,69

0,00

0,00

0,00

29,62

13,61

Mar/97

nd

96,38

0,00

0,00

0,00

89,66

10,43

Abr/97

nd

38,62

39,67

4,13

0,00

141,10

91,10

Mai/97

nd

36,77

4,35

4,11

7,00

288,20

52,38

Jun/97

nd

52,35

13,78

26,70

39,28

105,75

77,10

Jul/97

nd

60,20

1,84

2,60

9,58

60,93

13,95

Ago/97

nd

49,05

nd

nd

nd

280,20

69,20

Set/97

nd

nd

nd

nd

5,83

171,40

60,22

Out/97

nd

2,65

nd

nd

nd

68,11

17,86

Nov/97

nd

3,35

1,03

1,86

9,33

55,46

7,46

Dez/97

nd

41,39

6,64

10,27

14,67

25,04

52,39

Jan/98

nd

22,49

11,14

14,49

19,83

72,66

41,57

Fev/98

nd

13,00

23,02

19,28

22,18

26,62

33,71

Mar/98

nd

20,57

12,75

17,39

15,52

20,02

15,13

 c.2. Parâmetros Biológicos

 Tabela 1. Variação espaço-temporal da DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO5 – mgO2.g.L-1), nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de abr/97 a mar/98. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Abr/97

21,0

20,3

26,6

25,6

24,5

31,5

33,5

Mai/97

9,0

12,0

7,3

5,7

11,9

8,8

9,1

Jun/97

6,0

6,0

6,0

3,0

6,0

9,0

9,0

Jul/97

<5,0

4,2

4,3

1,6

3,9

8,2

9,6

Ago/97

17,0

37,0

14,0

21,0

52,0

52,0

86,0

Set/97

<2,0

2,1

<3,0

<2,0

<2,0

6,6

5,5

Out/97

<2,0

2,8

0,4

1,1

0,2

6,6

5,8

Nov/97

4,5

4,9

4,8

4,9

3,8

44,0

1,9

Dez/97

5,8

6,7

4,7

6,3

6,2

28,1

6,2

Jan/98

7,1

8,7

4,9

7,7

9,1

12,4

10,2

Fev/98

13,1

14,5

13,3

12,2

12,4

14,0

14,0

Mar/98

6,4

8,8

5,6

7,0

6,2

9,6

12,6

Tabela 2. Número mais provável de COLIFORMES TOTAIS encontrados nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de mar/97 a mar/98. Todos os valores devem ser multiplicados por 103

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Mar/97

0,15

241,92

18,56

3,61

15,53

241,92

241,92

Abr/97

0,63

159,70

39,90

56,50

122,00

216,00

882,00

Mai/97

5,30

2.419,20

7,40

9,80

20,30

354,00

2.187,00

Jun/97

6,50

2.419,20

29,50

31,00

201,00

638,00

1.187,00

Jul/97

1,73

1.119,90

48,10

47,90

142,10

1.119,90

1.299,30

Ago/97

7,70

2.419,20

39,90

59,40

96,00

579,40

882,00

Set/97

1,26

2.419,20

38,80

73,30

52,80

58,30

488,40

Out/97

2,01

2.419,20

28,80

62,40

58,10

248,10

579,40

Nov/97

5,94

1.046,20

70,30

76,30

96,00

225,40

195,10

Dez/97

6,48

770,10

81,60

86,20

65,70

1.732,90

770,10

Jan/98

3,07

1.203,30

45,70

59,40

67,00

120,10

131,30

Fev/98

2,41

547,50

48,80

39,30

53,60

155,30

248,90

Mar/98

19,86

547,50

73,00

613,10

365,40

980,40

547,50

 Tabela 3. Variação espaço-temporal do número mais provável de COLIFORMES FECAIS encontrados nas diferentes estações de coleta, no Rio Corumbataí, durante os meses de mar/97 a mar/98. Todos os resultados encontrados devem ser multiplicados por 103. Legenda: nd = não detectado. 

MESES

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

Mar/97

0,31

103,00

3,10

6,30

5,10

41,00

56,30

Abr/97

0,13

141,40

4,10

4,10

31,00

20,00

52,00

Mai/97

0,74

238,20

2,00

1,00

8,60

62,00

74,00

Jun/97

0,52

686,70

3,10

nd

nd

41,00

63,00

Jul/97

0,18

86,00

1,00

2,00

13,50

46,40

104,30

Ago/97

0,11

93,70

1,20

2,00

8,30

25,70

66,80

Set/97

0,04

141,40

2,00

3,10

5,10

7,40

35,40

Out/97

0,30

94,50

1,00

2,00

6,10

41,00

56,30

Nov/97

0,29

52,00

5,20

2,00

12,10

48,80

29,20

Dez/97

0,43

103,90

3,10

6,30

7,40

365,40

107,10

Jan/98

0,12

166,90

8,60

6,30

5,20

19,70

17,10

Fev/98

1,20

56,30

6,30

5,20

5,20

14,50

15,60

Mar/98

0,54

46,00

8,10

24,40

16,00

60,10

23,70

c.3. Exemplo Aplicado

c.3.1. Poder de autodepuração de um trecho

O coeficiente de reoxigenaçao (K2) é calculado com base na velocidade média do trecho (V) em m/s e profundidade média do trecho (R) em metros. A Tabela 1 apresenta os resultados para o mês seco (setembro) e a Tabela 2 para o mês chuvoso (janeiro). As estações de coleta são indicadas na Figura 1.

Tabela 1. Valores do COEFICIENTE DE REOXIGENAÇÃO (K2) com condições hidráulicas nas estações de coletas na ESTIAGEM. Legenda: E6 = (Assistência), EPC = (Passa-Cinco), EAV = 9 (Água Vermelha), E6-7 = (confluência Água Vermelha/Corumbataí), E7 = (foz do Corumbataí).

Estações de Coleta

Condições Hidráulicas

K2 (dia-1)

 

V (m/s)

R (m)

 

E6

0,40

0,51

2,81

EPC

0,47

0,30

2,75

EAV

0,34

0,15

16,28

E6-7

0,25

0,98

0,84

E7

0,47

0,48

4,25

O valor de K2 aumentou com o acréscimo da velocidade e o decréscimo da profundidade, que é conceitualmente compreensível, em virtude de se aumentar a turbulência e favorecer as condições de pronta renovação da interface, otimizando a reaeração.

No mês de set/97 (estiagem) o valor mínimo do coeficiente de reaeração foi na estação E6-7D, onde o Rio Corumbataí já recebeu todos os seus afluentes, sendo portanto o ponto mais crítico do rio. Alguns quilômetros depois, na estação E7, o valor do coeficiente de reaeração do Rio Corumbataí ficou mais alto de que 0,84 dia-1, isto é 4,25 dia-1, demonstrando assim que o rio tem um alto poder de depuração, devido provavelmente a sua declividade. O Rio Corumbataí após a cidade de Rio Claro, especificamente na E6, tem sua reoxigenação maior no período seco em relação ao de chuva.

Tabela 2. Valores do COEFICIENTE DE REOXIGENAÇÃO (K2) com condições hidráulicas nas estações de coletas no mês de jan/98 (ESTAÇÃO ÚMIDA) Legenda: E6 = (Assistência), EPC = (Passa-Cinco), EAV = 9 (Água Vermelha), E6-7 = (confluência Água Vermelha/Corumbataí), E7 = (foz do Corumbataí).

Estações de Coleta

Condições Hidráulicas

K2 (dia-1)

 

V (m/s)

R (m)

 

E6

0,55

0,91

1,44

EPC

0,60

0,43

4,45

EAV

0,17

0,29

4,28

E6-7

0,44

0,54

2,70

E7

0,74

0,41

5,32

No mês de jan/98 (chuvoso), os menores coeficiente de reaeração foram nas estações E6 (1,44 dia-1) e na E6-7 (2,70 dia-1), podendo-se observar que não apenas a entrada de esgoto é responsável pelo aporte de matéria orgânica, mas também o carreamento intenso de material alóctone introduzido pela chuva. O maior valor de K2 ocorreu na estação E7 comprovando o alto poder de autodepuração do Rio Corumbataí.

Os rios e lagos têm capacidade de recuperação ou autodepuração decorrentes de fatores naturais como a velocidade das águas, vazão, profundidade, quantidade de oxigênio dissolvido e cascalhamento. Essa capacidade pode ser alterada por intervenção humana, através de barramentos, obras de retificação, derivação, ou outras ações. A qualidade dos corpos d’água, então, é resultante da capacidade de autodepuração e da intervenção humana.

A autodepuração consiste no restabelecimento de um equilíbrio no meio aquático, posteriormente às alterações produzidas. Para se quantificar a evolução do processo, foram estabelecidos determinados parâmetros, que traduzem o grau de poluição e o estágio de autodepuração que se encontra um determinado corpo receptor.

O coeficiente de autodepuração é a medida do processo natural de neutralização da matéria poluidora que atinge um curso d’água, incluindo a diluição a sedimentação e a estabilização química, sendo que a capacidade de autodepuração de um sistema depende diretamente de dois fenômenos: a aeração e a reaeração.

O fenômeno de reoxigenação ou reaeração é o mais sensível, uma vez que, tanto a poluição como a sua estabilização são determinados em termos de oxigênio dissolvido e déficit de saturação (medidos diretamente), em geral refere-se à reoxigenação ou reaeração, como sinônimo de autodepuração.

Considerando que qualquer massa d’água isenta de matérias redutoras apresenta a concentração de oxigênio dissolvido em permanente equilíbrio com a pressão parcial do oxigênio atmosférico; esta concentração é proporcional à temperatura e pode ser expressa em porcentagem de saturação. Quando esta água recebe certa carga poluidora (expressa em DBO), parte de seu oxigênio dissolvido será utilizado na oxidação biológica da matéria introduzida, acarretando um déficit de saturação, o qual será compensado posteriormente, à custa de dois fenômenos geralmente, operantes: reaeração (exógeno) e reoxigenação (endógeno). Assim, o sistema terá a tendência final de recuperação das condições iniciais, completando o processo geral da autodepuração.

c.3.2. Carga total da DBO5, DQO, fósforo total e nitrogênio total dos tributários Rio Passa Cinco e Ribeirão Água Vermelha no Rio Corumbataí

Para este estudo foram utilizados os dados das estações E6 (Assistência), EPC/C (confluência Passa Cinco/Corumbataí), EPC (Passa Cinco), EAV (Água Vermelha), E6-7 (confluência Água Vermelha/Corumbataí) e E7 (foz do Corumbataí) dos meses de set/97 e jan/98.

Os resultados das cargas totais por dia do mês de setembro/97 se encontram na Tabela 1.

Tabela 1. Valores da carga total/dia de DBO5, DQO, nitrogênio total (NT), fósforo total (PT), nas estações de coleta no mês de set/97.

Estações

DBO (Kg/dia)

DQO (Kg/dia)

NT (Kg/dia)

PT (Kg/dia)

E6

1.813,93

9.984,18

134,66

112,59

EPC/C

473,47

14.688,00

431,40

70,82

EPC

259,00

5.180,20

97,62

5,04

EAV

4,42

163,98

5,73

0,44

E6-7

1.125,65

21.977,04

300,17

124,27

E7

2.951,47

23.075,10

375,64

130,56

No trecho compreendido entre as estações E6 a E7, juntamente com os tributários, a carga total de DBO5, aumentou consideravelmente, mesmo com o decréscimo ocorrido na confluência do Rio Passa Cinco com o Rio Corumbataí (Tabela 1). Este aumento provavelmente, foi devido às cargas de esgoto lançadas ao rio, provenientes de colônias de cortadores de cana, sítios, vilarejos, usinas de destilarias, fábricas de aguardentes, olaria, fábricas de produtos químicos e outros existentes neste trecho.

Considerou a carga remanescente (carga urbana mais a carga industrial) de 1994 do distrito de Recreio, que foi de 9.925,44 KgDBO.dia-1 e o valor da carga total obtida neste estudo, na estação E7, que foi de 2.951,47 KgDBO.dia-1, apesar do aumento verificado até a foz, ainda assim a estimativa da eficiência do poder de autodepuração foi da ordem de 70,2% para o mês de set/97.

As cargas totais de DQO, nitrogênio total e fósforo total também aumentaram da estação E6 para a E7, principalmente após os tributários desembocarem no Rio Corumbataí (Tabela 1). Provavelmente por ser uma região de plantio de cana-de-açúcar e ter várias fábricas de aguardentes, usinas e outros, há contribuições difusas entre as estações E6 e E7, devido ao deslocamento de resíduos agro-industriais lançados na lavoura durante o período de inverno até o início de verão.

Os resultados das cargas totais por dia do mês de jan/98 se encontram na Tabela 2.

Tabela 2. Valores da carga total/dia de DBO5, DQO, nitrogênio total (NT), fósforo total (PT), nas estações de coleta no mês de jan/98. 

Estações

DBO (Kg/dia)

DQO (Kg/dia)

NT (Kg/dia)

PT (Kg/dia)

E6

11.888,80

22.051,95

738,25

226,26

EPC/C

12.396,94

25.602,39

1.226,21

192,00

EPC

2.526,63

6.219,41

299,00

19,6

EAV

49,48

157,76

2,00

0,38

E6-7

12.462,92

50.122,62

541,00

280,00

E7

15.833,95

40.361,06

620,94

258,31

Em relação ao mês de jan/98 os valores das cargas totais de DBO5, DQO, nitrogênio total e fósforo total, foram muito maiores, com exceção da estação EAV para as variáveis nitrogênio total e fósforo total.

As figuras seguintes, mostram outras características da água deste rio:


Figura 1 - Variação Espacial do Oxigênio Dissolvido.


Figura 2 - Variação Espacial do pH.


Figura 3 - Variação Espacial de Materiais Orgânicos.


Figura 4 - Variação Espacial de Materiais Inorgânicos.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

PALMA-SILVA, G.M. Diagnóstico Ambiental, Qualidade de Água e Índice de Depuração do Rio Corumbataí – SP, 1999, 155 p. Dissertação (Mestrado) – Centro de Estudos Ambientais – CEA, UNESP.

SALATI, E. Diagnóstico ambiental sintético e qualidade da água como subsídio para o planejamento regional integrado da bacia hidrográfica do Rio Corumbataí. São Carlos, 1996. 161 p. Tese (Doutorado) EESC-USP.

 

Desenvolvimento: Centro de Análise e Planejamento Ambiental- CEAPLA/IGCE/UNESP

Apoio: FAPESPFundação de Amparo à Pesquisa