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ESTUDO DOS ALTOS ESTRUTURAIS DE PITANGA, ARTEMIS, PAU D’ALHO E JIBÓIA (FLANCO NORDESTE DA BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ), ATRAVÉS DOS MÉTODOS GEOFÍSICOS DA GRAVIMETRIA E MAGNETOMETRIA TERRESTRES

Maximilian Fries

Tese de Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Geociências - Área de Concentração em Geologia Regional, maio de 2008.

Resumo
Levantamentos geofísicos, através das técnicas da gravimetria e magnetometria realizados em escala de semi-detalhe na região dos altos estruturais de Pitanga, Artemis, Pau D’Alho e Jibóia, localizados na porção nordeste da Bacia Sedimentar do Paraná, região sudeste do Brasil, permitiram identificar lineamentos estruturais que são associados aos principais trends reconhecidos em estudos para a Bacia Sedimentar do Paraná tanto em escala regional como para a área determinada. O Setor Pitanga/Artemis e Setor Pau D’Alho/Jibóia foram determinados com base na concentração desses lineamentos e anomalias detectadas. Assinaturas gravimétricas e magnetométricas lineares e de direções preferenciais NW-SE são identificados na área em mapas de campo magnético anômalo total, da anomalia Bouguer e de valores magnetométricos de sinal analítico e são possivelmente associadas a zonas de fraqueza pré-existentes do embasamento e as falhas (juntas e fraturas) que atuaram como planos de fraqueza na colocação e disposição dos atuais corpos de rochas básicas. Essas direções também são identificadas para os altos de Pau D’Alho e Jibóia. Feições lineares de menor prolongamento de direção NE-SW, E-W e N-S são também observados e correlacionados as reativações mais recentes ocorridas na bacia. Modelagens dos valores observados de gravimetria e magnetometria mostraram conformidade com as feições geológicas e estruturais conhecidas para os estudos de superfície e geofísicos anteriores que determinaram espessuras de aproximadamente 500 metros para a camada de sedimentos na região dos Altos estruturais e um espessamento dessa camada em torno de 1000 metros na região circundante aos altos. A aplicação dos métodos geofísicos da gravimetria e magnetometria, assim como a utilização da técnica DGPS foram ferramentas importantes e valiosas para o reconhecimento e consolidação das feições geológico/estruturais que determinaram a formação dos altos estruturais nessa porção da Bacia Sedimentar do Paraná.

Abstract
A geophysical survey using the gravimetric and magnetometric methods, associated with a differential GPS technique as support in the gravimetric survey in the structural highs known as Pitanga, Artemis, Pau D’Alho e Jibóia, located in the northeast portion from Paraná Sedimentary Basin, southeast Brazil was performed and allowed to identified structural features (alignments) related to the main known trends identified in previous studies for the Paraná Basin. Sector Pitanga/Artemis and Sector Pau D’Alho/Jibóia were determined based mainly in the alignments and also the anomalies concentrations. Aligned gravimetric and magnetometric signatures with NE-SW trend were identified in total magnetic, Bouguer anomaly and analytical signal generated maps. And are related to basement previously existing weak zones and faults (joints and fractures) that played the role of weakness plans that allowed the basic rocks displacement in the basin sediments. Such trends are recognized for the Pau D’Alho and Jibóia high. Less extended alignments with NE-SW, E-W and NS directions are also recognized and related to the recent reactivated faults in the basin. Gravimetric and magnetometric models are concordant with the structural and geologic features known in surface mapping and also for the geophysical studies that determined a sediment thickness around 500 meters in the higs area and around 1000 meters for the area nearby the structural highs. The geophysical methods of gravimetry and magnetometry associated with the DGPS technique are valuable tools in the identification, recognization and consolidation from geologic and structural features that directly determined the structural highs formation in this portion from Paraná Sedimentary Basin.

 

Desenvolvimento: Centro de Análise e Planejamento Ambiental- CEAPLA/IGCE/UNESP

Apoio: FAPESPFundação de Amparo à Pesquisa