Faltam
regulamenta já!!!!

O que é?


A Semana de Estudos da Ecologia é realizada anualmente desde 1988, organizada pelos próprios alunos com o intuito de reforçar e expandir os conhecimentos acadêmicos e populares, buscando apresentar um panorama atualizado das pesquisas relacionadas ao meio ambiente, integrando em sua programação, palestras, minicursos e mesas-redondas de diversas áreas e saberes, construindo um espaço permanente de debate sobre a questão ambiental e colaborando para a ampliação e divulgação do conhecimento científico.

Neste ano, os alunos do curso através do apoio do Centro Acadêmico da Ecologia – CAEco e do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências do campus da UNESP de Rio Claro têm a honra de convidar a toda a comunidade interessada para a XXX Semana de Estudos da Ecologia, a se realizar em Rio Claro – SP ente os dias 04 a 08 de novembro de 2019.

Em tempos de crise econômica e socioambiental global, se faz mais importante do que nunca, a construção de espaços que conjuguem novas experiências e iniciativas, apontando para um futuro mais integrado com as conexões vitais de nosso planeta e de nossa casa, tornando o homem e sua interferência nesse sistema o tema principal da semana de estudos de 2019.

Inscrições


Apresentação de Trabalhos


Para os interessados em expor trabalhos, as inscrições estão abertas até 1 de novembro e para se inscrever é necessário enviar esse modelo preenchido, e seus dados para o email: seeunesp.ecologia@gmail.com.

Cada inscrito tem direito de submeter um trabalho, a impressão é de responsabilidade do autor, e os resumos aprovados serão publicados nos anais da SEE 2019.

Qualquer duvida entre em contato conosco através do email ou pelas nossas páginas nas redes sociais.

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Ecologia


O QUE É ECOLOGIA

A ecologia como ciência e como disciplina científica é o estudo das relações entre organismos vivos e seus ambientes, das interações dos organismos uns com os outros, e dos padrões e das causas da abundância e distribuição dos organismos na natureza.

A ecologia é fundamental e nos permite entender perfeitamente o funcionamento do planeta. Pela via ambientalista traz à tona uma consciência ambiental de como nossas ações afetam o nosso ambiente comunitário. Cada especialidade buscará observar e responder um aspecto dessas interações, se preocupando com a preservação e manejo

O Curso


Em 2016 o curso de Ecologia de Rio Claro, assim como a Unesp, completou 40 anos. Este artigo abriu uma série comemorativa de reportagens sobre o curso a serem publicadas ao longo do ano na Unesp Ciência

O ano é 1976. O Brasil e o mundo ainda digerem as conclusões da 1.a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente, acontecida em Estocolmo quatro anos antes e que representou um marco para a integração entre ecologia e desenvolvimento e inseriu efetivamente a questão ambiental na agenda política global. Considerações sobre uma matriz energética alternativa ganham folego com a aguda crise do petróleo, que elevou preços em até 400%. Por aqui o assunto era tratado de maneira ainda um tanto quanto esquizofrênica pela ditadura militar. De um lado a delegação brasileira na conferência de Estocolmo declara que “o Brasil está aberto à poluição, porque o que se precisa é dólares, desenvolvimento e empregos”. Mas por outro lado o governo também tenta acompanhar a maré verde mundial criando uma Secretaria Especial de Meio Ambiente, ligada ao Ministério do Interior. Os problemas ecológicos começam a abundar. A abertura da rodovia transamazônica, por exemplo, traz migração desordenada, desmatamentos e outros problemas socioambientais para a região norte do país. É neste cenário que nasce, de maneira muito oportuna, o primeiro curso de graduação em Ecologia do Brasil, na ainda Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, alguns meses mais tarde Instituto de Biociências da Unesp, criada também naquele ano. Muito embora a ciência Ecologia, em sua concepção moderna, já existisse desde meados do século XIX (o termo ecologia foi cunhado pelo naturalista alemão Ernst Haeckel em 1866), foi só com a entrada do assunto na esfera política que o país viu a necessidade de formar profissionais nessa área. Desse modo, o curso de Rio Claro veio com a proposta pioneira de forte integração entre o conhecimento científico em ecologia e sua aplicação na solução e mitigação de problemas ambientais.

As aulas para a primeira turma do curso de Rio Claro tiveram início em março de 1976, o que inequivocamente coloca a Unesp na vanguarda da ecologia brasileira. Nesses 40 anos o curso já formou um total de 681 ecólogos que atuam em institutos de pesquisa, universidades, órgãos de gestão ambiental, empresas privadas e organizações não governamentais. O curso de Ecologia da Unesp oferece aos seus alunos uma formação suficientemente abrangente e interdisciplinar que lhes permite por exemplo atuar na liderança de equipes multidisciplinares de avaliação de impactos ambientais, prover subsídios para políticas públicas ambientais, elaborar pesquisas de ponta em ecologia, ou atuar na gestão de áreas protegidas.

O curso de Ecologia de Rio Claro veio com a proposta pioneira de forte integração entre o conhecimento científico em ecologia e sua aplicação na solução e mitigação de problemas ambientais Também nesses 40 anos os problemas ambientais, tanto no Brasil como no mundo, se transfiguraram e se multiplicaram. O final da década de 80 e o início dos anos 90 foram de particular relevância para a área, seja com a publicação do relatório Nosso Futuro Comum, em que foi cunhado o termo “desenvolvimento sustentável”, seja com o grave acidente com o navio petroleiro Exxon Valdez no Alasca, ou com a realização da maior e mais bem-sucedida reunião da ONU sobre meio ambiente – a Rio 92.

O curso acompanhou essas tendências no momento certo, passando por um significativo processo de reestruturação nessa época. Com isso imprimiu-se uma componente muito forte de aulas e trabalhos em campo com os alunos e estágio obrigatório, considerando que a vivência fora da sala de aula é chave para um aprendizado efetivo e para a formação de um ecólogo com excelência profissional. Nos anos 2000 o assunto entra, de maneira definitiva, no domínio das corporações: empreender ações ambientais e minimizar impactos é visto não apenas como uma maneira de atender à crescente e exigente legislação ambiental do país, mas também de otimizar custos e conquistar mais consumidores. Com isso outras seis graduações em Ecologia são criadas em outras universidades, assim como outros cursos afins ao de Ecologia, como por exemplo os cursos de Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental. A concorrência por alunos entre cursos se acirra.

Entretanto, o curso de Ecologia de Rio Claro continua a oferecer aos seus alunos o que talvez nenhum outro curso de graduação no Brasil – país com a maior biodiversidade do mundo – ofereça: o melhor e mais sólido conhecimento sobre o funcionamento dos ecossistemas e suas componentes, em diferentes escalas, desde uma molécula, até a biosfera; além de relacionar isso com aspectos socio-político-econômicos. Isso torna a graduação em Ecologia da Unesp um curso diferenciado, uma verdadeira joia rara entre os cursos de graduação no Brasil, provendo aos alunos um conhecimento ecológico ao mesmo tempo aprofundado mas estrategicamente amplo, que permite a resolução/mitigação de questões ambientais de maneira integrativa e interdisciplinar. O desastre minerário da Samarco em 2015 nos mostra que o Brasil ainda precisa muito dos profissionais formados por esse curso. Então, parabéns à Ecologia de Rio Claro, e que venham mais 40 anos e mais Ecólogos Unespianos.

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Dr. David M. Lapola formado em Ecologia pela UNESP Rio Claro.

O Profissional


ECÓLOGO

Os ecólogos estudam a função dos organismos na natureza e os sistemas que eles habitam. Alguns ecólogos preocupam-se, em especial, com a aplicação de princípios ecológicos a problemas ambientais práticos. A Ecologia faz-se necessária, portanto, para criação de planos de preservação de organismos vivos, criação de modelos de previsão sobre o futuro do planeta, compreensão de como uma obra pode afetar determinados organismos, entre vários outros pontos importantes para a preservação da biodiversidade e de nossos recursos naturais.

Apoio e realização





Organização

  • Amanda Viana
  • Aron Silvarolli
  • Carla Damaso
  • Catarina Ribeiro
  • Julia Souza
  • Maria Carolina Giacomini
  • Patricia ferreira
  • Silvia Lamparelli
  • Victoria Godoy
  • Tainara Davanso
  • Willian Simioni


(Fotos tiradas por Rodrigo Missano, @poxamissano)