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Ma 3.850 2.500 542 251
65,5

0

 EON Arqueano Proterozóico Fanerozóico
 ERA

Pré-Cambriano
(3.850 542 Ma)

Paleozóico Mesozóico Cenozóico
 PERÍODO   Permiano (299 – 251 Ma)   Cretáceo (145,5 – 65,5 Ma)   Quaternário (2,6 – 0 Ma)
  Carbonífero (359 – 299 Ma)
  Devoniano (416 – 359 Ma)   Jurássico (201,6 – 145,5 Ma)   Terciário

  Neogeno
   (23 – 2,6 Ma)

  Siluriano (444 – 416 Ma)
  Ordoviciano  (488 – 444 Ma)   Tríássico (251 – 201,6 Ma)

  Paleogeno
   (65,5 – 23 Ma)

  Cambriano (542 – 488 Ma)

Este período (distribuído entre cerca de 400 e 360 milhões de anos) marca o apogeu dos corais, iniciado no período anterior. Mais que isto, todos os grupos de invertebrados atingem uma diversidade poucas vezes experimentada na história da vida.

Pela primeira vez são registradas importantes floras e faunas de áreas continentais, com o desenvolvimento das primeiras “florestas”.

Este é chamado “período dos peixes”, pois estes vertebrados atingem uma variabilidade sem paralelo em outros tempos.

Em torno de 380 milhões de anos são registrados os primeiros fósseis de tetrápodos (anfíbios).

Paleogeografia no Devoniano.

 

Corais

Corais necessitam, para seu desenvolvimento, de águas agitadas, oxigenadas, rasas, quentes, com grande quantidades de carbonato de cálcio dissolvido.

O gênero Calceola possuía uma estrutura quase única, inexistente em outros corais, um opérculo.

Este opérculo talvez fechava-se quando a maré baixava, abrindo-se quando ela subia.

Calceola sp.

Coquina de Braquiópodos

Coquina é uma rocha constituída pelo acúmulo dos restos de invertebrados, geralmente conchas e/ou fragmentos de animais calcários.

Estas amostras constituem coquinas de braquiópodos. Ou seja, concentrações de conchas destes organismos, que são providos de duas valvas calcárias, por isto assemelham-se superficialmente aos moluscos biválvios. Existem desde aproximadamente 570 milhões de anos, mas deixaram de ser abundantes há cerca de 250 milhões de anos.

Esta amostra possuem uma idade estimada
em algo próximo de 490 milhoões de anos.

Peixes

A maioria dos ostracodermos e placodermos primitivos se encontram, quase exclusivamente, no Devoniano. Sua relativamente curta história é, sem dúvida, devida ao aparecimento de peixes mais avançados, pois todos os grupos mais modernos surgiram ao término deste período.

 

Ostracodermos

Os mais antigos vertebrados conhecidos, os ostracodermos, não desenvolveram maxilares ósseos ou pares de nadadeiras, que a maioria dos peixes posteriores vieram a possuir.

Seus restos foram encontrados pela primeira vez no Cambriano, mas tornaram-se mais comuns apenas entre Siluriano e Devoniano.

Alguns viviam nos oceanos, outros em águas continentais.

A maioria deles possuía pesados invólucros ósseos em torno da cabeça e da parte frontal do tronco, além de espessas escamas ósseas no resto do corpo.

Memicyclaspis murchisoni.

Placodermos 

Vários grupos de placodermos foram contemporâneos dos ostracodermos. Eram peixes dotados de maxilas e eventualmente nadadeiras pares.

Dois grupos de placodermos, antiarcos e artrodiros, possuíam pesada armadura sobre cabeça e parte frontal do tronco.

Os antiarcos, como Bothriolepis, eram um tanto achatados e provavelmente viviam no fundo dos corpos de águas continentais.

Bothriolepis canadensis.

Paleogeografia no Devoniano

No Período Devoniano, mais ou menos 390 milhões de anos atrás, haviam essencialmente duas grandes massas continentais. O Gondwana era ainda, sem dúvida, o maior dos continentes. Mas muitas partes da América do Norte, Europa e Ásia haviam se fundido para formar um segundo continente de tamanho significativo, a Laurásia.

Paleogeografia no Devoniano.

 

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
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DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA APLICADA