Mineralogia Óptica
(PEM6020)
Programa de Ensino da Disciplina
DOCENTES RESPONSÁVEIS:
Antonio José Ranalli Nardy,
Antenor Zanardo,
Tamar Milca Bortolozzo Galembeck.
SERIAÇÃO: Semestral
HORÁRIO/CARGA: Disciplina Obrigatória, 60 horas, 4 créditos
OBJETIVOS:fornecer conhecimentos de óptica cristalina visando a identificação de minerais e rochas através do microscópio petrográfico.
1. Conceitos Básicos: definição de luz, comprimento de onda, raio e feixes de luz, superfícies de velocidade de onda de meios isotrópicos e anisotrópicos, princípios de reflexão e refração da luz, dispersão ou cromatismo, ângulo crítico e reflexão total, polarização da luz.
2. O Microscópio Petrográfico: microscópio ordinário, objetivas, oculares, polarizador, analisador, lente de Amici-Bertrand, condensadores fixo e móvel, diafragma iris, sistemas a luz natural, ortoscópico e conoscópico.
3. As indicatrizes dos minerais: definição de indicatriz, indicatrizes dos minerais isotrópicos e anisotrópicos, incidência e propagação da luz em meios isotrópicos e anisotrópicos.
4. Observação dos minerais à luz natural polarizada: cor, pleocroismo, relevo, hábito, divisibilidade. Determinação dos índices de refração de minerais isotrópicos e anisotrópicos através de líquidos de imersão.
5. Observação dos minerais à nicóis cruzados (ortoscopia): princípios de interferência da luz, função do analisador, tipos e função dos compensadores, efeitos de rotação de um cristal entre polarizadores: posições de extinção e máxima luminosidade, localização dos raios lento e rápido de um mineral, ângulos de extinção, sinal de elongação.
6. Observação conoscópica dos minerais uniaxiais: figuras de interferência (eixo óptico e relâmpago), formação das figuras de interferência, superfícies de Bertin e linhas isocromáticas, determinação do sinal óptico, orientação óptica de cristais uniaxiais.
7. Observação conoscópica dos minerais biaxiais: a regra de Biot-Fresnell, superfícies de Bertin e linhas isocromáticas, figuras de interferência (eixo óptico, bissetriz aguda, bissetriz obtusa e normal óptica), determinação do ângulo 2V, determinação do sinal óptico, orientação óptica, dispersão da luz.
METODOLOGIA DE ENSINO: O curso será ministrado através de aulas expositivas (40% do total) e aulas práticas (60% do total), envolvendo a manipulação dos principais minerais formadores de rochas em seções delgadas e montagens com material granulado (permanentes ou não).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação do curso constará de duas provas da seguinte maneira:
M = P1+2P2
3
onde:
M= Média Final
P1 = nota da primeira prova
P2 = nota da segunda prova (matéria toda)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLOSS, F.D. (1970) - Introduction a los métodos de cristalografia óptica. Editora Omega, Barcelona, Espanha, 320 pp.
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EHLERS, E.G. (1987) - Optical mineralogy, volume 2: mineral descriptions: Theory and techniques. Blackwell Scientific Publ., 1st edition, 286 pp.
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GRIMBLE, C.D. & HALL, A.J. (1992) - Optical mineralogy: Principles & practice. UCL Press, London, England, 303 pp.
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