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Dispersão ou cromatismo:

O índice de refração de uma substância difere para as várias cores que compõem a luz branca. Este fato pode ser facilmente demonstrado pela conhecida experiência do prisma.


Um estreito feixe de luz branca, incidindo sobre a parede de um prisma de vidro ou de alguma outra substância transparente, decompõe-se em cores individuais que formam o espectro visível, uma vez que o prisma tem um índice de refração diferente para cada uma das cores.
Na figura ao lado, é mostrado apenas os dois raios extremos do espectro da luz visível, ou seja o vermelho (r), com l = 7700 Å e o violeta (v), com l = 3900 Å . Se o índice de refração do prisma para a cor vermelha: nr= 1,50 e para o violeta : nv= 1,60, temos que:
lr= ângulo de refração do raio vermelho
i= ângulo de incidência
lv= ângulo de refração do raio violeta
n= normal á superfície de incidência da luz
v= trajetório do raio de cor violeta l= 3900A
r= trajetório do raio de cor vermelha l= 7700A

                     

ou seja, o raio vermelho terá um ângulo de refração (lr) menor que o do violeta (lv). Verifica-se portanto que raios de luz com comprimentos de onda mais curtos têm velocidades menores e assim refratam-se menos do que aqueles de comprimentos mais longos. Generalizando, podemos dizer que em substâncias incolores, o índice de refração varia inversamente ao comprimento de onda da luz.

Por fim, define-se a dispersão (D) de um meio qualquer como sendo a diferença entre os índices de refração para o violeta e o vermelho:

D= nviol - nverm

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