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Birrefringência:

Um raio de luz polarizado ao atravessar um mineral anisotrópico orientado adequadamente, sofre o fenômeno da dupla refração, com o aparecimento de dois raios refratados, um rápido e outro lento, cujas velocidades são inversamente proporcionais aos índices de refração associados àquela seção do mineral. A diferença numérica entre os valores máximo (N) e mínimo (n) dos índices de refração de um mineral recebe o nome de birrefringência.

Conforme mostra a equação abaixo,   a cor de interferência apresentada por um certo mineral anisotrópico, que corresponde a diferença de percurso ou atraso (D) entre os raios rápido e lento que deixam o mineral, é função de sua espessura (e) e da diferença entre os índices de refração associados a seção considerada ou birrefringência (N-n).

D = e(N-n)

Para diferentes cristais de uma mesma espécie mineral com espessura constante, a birrefringência por ele apresentada, dependerá unicamente de sua orientação óptica.

A birrefringência de um mineral (N-n) pode variar de zero até um valor máximo. Ao valor máximo da diferença de percurso ou atraso (D) corresponderá a maior diferença entre os índices de refração (N-n), que é chamada de birrefringência máxima (d), que é aquela reportada na literatura.

É importante observar que os minerais isotrópicos apresentam birrefringência nula pois estes minerais possuem um único índice de refração, logo (n-n)=0

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