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Como eu faço para.....

Um manual de procedimentos em mineralogia óptica

Determinar o relevo de um mineral


As seções ou fragmentos de um mineral ao microscópio petrográfico, são caracterizados por superfícies desiguais, irregulares e algumas vezes, porosas (= feições morfológicas ou textura da superfície de um mineral). Ao maior ou menor contraste destas feições dá-se o nome de relevo.

O relevo depende das diferenças entre os índices de refração do mineral e do meio que o envolve.

Quando o índice de refração de um mineral é igual, ou muito próximo, do índice de refração do meio envolvente o seu contorno e as suas feições morfológicas se tornam praticamente invisíveis.

As seções delgadas para estudo petrográfico, são montadas sobre o Bálsamo do Canadá cujo índice de refração é de 1,54

É definida uma escala de relevo quanto a diferença entre os índices de refração do mineral e do meio que o envolve (D n), com as seguintes características:

Atenção: Esta propriedade é obtida à nicois descruzados

 
  1. Relevo Forte: D n ³ 0,12 – contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são acentuados. A superfície dos cristais parece ter aspecto áspero

        Ex. - Granada, n=1.778

Granada

 
  1. Relevo Moderado: D nº 0,04 à 0,12 - contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são distintos. A superfície dos cristais tem textura, ondulações são perceptíveis.

        Ex. - Apatita, ne=1.630 e nw=1.633

Apatita
 
  1. Relevo Fraco: D n£ 0,04 - contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são fracamente visíveis. A superfície dos cristais parece ser lisa.

       Ex. - Quatzo, ne=1.533 e nw=1.544

Quartzo

Obs:
O  traço de escala nas fotomicrografias (vermelho) corresponde a 100
mm


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