Módulo 3 - Interação Homem-Ambiente - 3. Geodinâmica Externa

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MÓDULO 3

Estamos iniciando o módulo 3 (tópico Interação Homem-Ambiente), que aborda assuntos da Geodinâmica Externa (erosão, movimentos de massa e blocos, assoreamento, inundação, subsidências/colapsos e processos costeiros) e das Conseqüências Negativas ocasionadas por acidentes geológicos. No final encontram-se as Leituras Recomendadas e os Exercícios Propostos.

Bom Estudo !!!!!!!!!

 

GEODINÂMICA EXTERNA

 

CONCEITOS BÁSICOS

A seguir são apresentados alguns conceitos fundamentais relacionados à geodinâmica externa, que serão citados ao longo do curso.

HIDROSFERA: camada descontínua de água que se encontra na superfície da crosta no estado líquido ou sólido, ocorrendo em bacias e cadeias oceânicas, plataformas e taludes continentais, além de ocorrer na forma de geleiras continentais e de montanhas, em rios, lagos e preenchendo fendas e poros dos solos e das rochas (Almeida & Ribeiro, 1998).

ATMOSFERA: camada contínua que envolve o globo terrestre, formada por gases e vapor d´água. Sua principal divisão é denominada de troposfera, sendo onde se realizam os processos atmosféricos mais importantes para a dinâmica externa. A troposfera está a 9 kms de altitude nos pólos e 18 kms do Equador, compondo 95% da massa da atmosfera (Almeida & Ribeiro, 1998).

BIOSFERA: porção do planeta onde se desenvolve a vida, compreendendo cerca de 5 kms da troposfera, a hidrosfera até grandes profundidades oceânicas e uma fina camada superficial da crosta (Almeida & Ribeiro, 1998).

INTEMPERISMO: alteração física e/ou química das rochas, que em geral, é acompanhada pelo transporte e sedimentação dos materiais intemperizados (Salomão & Antunes, 1998).

PROCESSO: em geral conceituado como resultante da ação de um determinado tipo de energia sobre algum componente material. Em Geomorfologia, segundo Embleton e Thornes (1979) apud Infanti Jr. & Fornasari Filho (1998), é definido como ações dinâmicas ou eventos que envolvem a aplicação de forças sobre certo gradiente, sendo provocadas por agentes como: chuva, vento, ondas, marés, rios, gelo, etc.

TEMPO: seqüência cumulativa de eventos, medida em incrementos iguais, através de instrumentos ou manifestação de fenômenos naturais, movendo-se somente em uma direção, o que implica na não reversibilidade dos eventos (Infanti Jr. & Fornasari Filho, 1998).

TAXA: indica a intensidade com que ocorrem mudanças de um certo parâmetro em um determinado intervalo de tempo, sendo que se deve levar em consideração se o processo estudado é contínuo ou discreto, ou seja, um processo contínuo é aquele que sempre é ativo mesmo quando observado em intervalos de tempos muito pequenos, em relação ao tempo total de interesse; já no processo discreto há uma interrupção da atividade (Infanti Jr. & Fornasari Filho, 1998).

INCLINAÇÃO: ângulo formado entre um plano inclinado e a horizontal, medido a partir da base. Já a declividade é o ângulo de inclinação expresso em porcentagem, a partir da relação entre o desnível vertical e o comprimento na horizontal.

EQUILÍBRIO ESTÁTICO: situação na qual a variável não se altera ou quando as modificações estão exatamente balanceadas (entradas - saídas = zero) (Infanti Jr. & Fornasari Filho, 1998).

EQUILÍBRIO DINÂMICO: situação na qual ocorre uma mudança uniforme ao longo do tempo (entradas - saídas = constante) (Infanti Jr. &Fornasari Filho, 1998).

 

Nas próximas páginas abordaremos os processos de dinâmica superficial.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS