DIVERSIDADE DE ANFÍBIOS ANUROS

DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Subprojeto 2


 

Biodiversidade, Biologia e Comportamento Reprodutivo de Anfíbios Anuros na Região da Serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba Paulista, Estado de São Paulo

Itamar Alves Martins (UNITAU, Taubaté, SP)

 

1. INTRODUÇÃO

Desde a década de 70 vem ocorrendo uma tendência a uma abordagem naturalística nos estudos sobre anuros na região neotropical (Hödl, 1977; Jim, 1980; Cardoso et al., 1989; Heyer et al., 1990; Haddad, 1991; Pombal, 1995; Giaretta, 1998; Castanho, 2000).

 

Importantes aspectos ecológicos como dinâmica populacional, estratégias reprodutivas, seleção sexual, entre outros, surgiram da visualização de modelos a partir da reunião de dados sobre a biologia descritiva e comportamental das espécies (Kluge, 1981). Estudos sobre história natural são fontes de informações sobre organismos em condições naturais (Bartholomew, 1986). Segundo Haddad (1991), sem os estudos de base, como sistemática e história natural, não será possível o desenvolvimento de modelos ecológicos que descrevam adequadamente as comunidades.

 

Uma comunidade pode ser caracterizada pelas espécies que ocupam um mesmo espaço e tempo, interagindo intra e interespecificamente (Begon, et al., 1988; Ricklef & Schluter, 1993). Apesar da definição de comunidade ser muito ampla e difundida na literatura, a grande dificuldade para os pesquisadores é delimitar uma comunidade (Crump, 1982). Dessa forma, os estudos geralmente são realizados através da estrutura da comunidade local ou da área de estudo, procurando caracterizar e explicar as combinações de espécies que coexistem em determinadas localidades ou situações ambientais (Lewinsohn, 1990).

 

Em diversos grupos de vertebrados tem-se demonstrado que a coexistência entre populações diversas, em um mesmo ambiente, é facilitada por divergências ecológicas, produzidas em parte devido a interações comportamentais interespecíficas, envolvendo organização espacial e temporal nas comunidades (Mc Nally, 1979).

 

A biologia dos anuros pode ser abordada por diversos aspectos como: comportamento social (e.g. reprodução, vocalização, territorialidade, cuidado parental) distribuição espacial, predação sobre larvas e adultos, desenvolvimento ontogenético e defesa (Wells, 1977a, Duellman & Trueb, 1986).

 

Dentre os inúmeros aspectos do comportamento social dos anuros a ocupação espacial para sítio de vocalização, estrutura física das vocalizações, território, corte, desova e área de forrageamento, têm se mostrado de grande importância para a partilha de recursos (Crump, 1974; Toft & Duellman, 1979; Aichinger, 1987; Cardoso et al., 1989; Haddad, 1991; Rossa-Feres & Jim, 1994, 2001, Martins, 2001).

As distribuições espaciais e temporais dos anuros são importantes aspectos para o modo de vida dos indivíduos e devem ter evoluído de modo a minimizar as interferências entre as diversas espécies que coexistem em uma determinada localidade (Cardoso, 1986).

A relação entre o tipo de ambiente ocupado e o tipo de organização social durante a formação de agregados para a reprodução, provavelmente, indica a importância de táticas comportamentais para a reprodução dos anuros, em termos de ocupação de sítios de cantos diversificados, características físicas das vocalizações e de locais para postura dos ovos (Crump, 1974; Duellmam & Trueb, 1986). Em geral, espécies de matas de encostas não apresentam grandes agregações para a reprodução, ao passo que espécies de áreas abertas congregam-se em altas densidades durante a estação reprodutiva (Cardoso, 1986).

 

Machos de inúmeras espécies sinalizam acusticamente em densas agregações em torno de ambientes favoráveis para a sobrevivência de sua prole (Wells, 1977a). Além de ocuparem micro-ambientes distintos, as espécies sincronopátricas emitem vocalizações com diferentes características físicas, o que permite o reconhecimento específico e a coexistência de inúmeras espécies em um mesmo ambiente, conforme demonstrado por diversos autores (Passmore, 1981; Duellman & Pyles, 1983; Cardoso, 1981, 1986; Cardoso & Vielliard, 1990; Haddad, 1991; Márquez et al., 1993; Vielliard & Cardoso, 1996).

A organização social reprodutiva das diferentes espécies de anuros pode apresentar características bem distintas (Duellman, 1967; Cardoso, 1986), envolvendo comportamentos estereotipados de corte, principalmente através da comunicação sonora (Wells, 1977 a).

 

Os estudos sobre a comunicação sonora entre os anfíbios anuros foram iniciados há cerca de três décadas e os dados acumulados demonstram a importância das vocalizações em sua biologia reprodutiva, bem como no comportamento social, como meio de reconhecimento específico para atração sexual e manutenção de território (Blair, 1964; Salte & Mecham, 1974; Wells, 1977 a, b; Arak, 1983; Duellman & Pyles, 1983; Cardoso, 1986; Cardoso & Vielliard, 1990; Haddad, 1991; Ryan, 2001).

           

Na região Neotropical, estudos sobre as características físicas das vocalizações de anfíbios anuros foram desenvolvidas inicialmente sob o ponto de vista taxonômico, sendo de extrema importância até os dias atuais para esclarecimentos sistemáticos (Barrio, 1965; Cardoso & Vielliard, 1985; Márquez et al., 1993; De La Riva et al.,1996 a, b) e, recentemente, também do ponto de vista funcional em populações (Cardoso & Haddad, 1984; Haddad, 1987; Martins & Haddad 1988; Bastos & Haddad, 1995; Martins 2001) e em comunidades (Hödl, 1977, Cardoso & Vielliard, 1990; Duellman & Pyles, 1983; Cardoso & Martins, 1987; Haddad et al., 1988; Cardoso & Vielliard, 1990, Castanho, 2000).

 Os sinais sonoros dos anuros são um excelente padrão comportamental para estudos comparativos (Blair, 1956, Ryan, 1985; Haddad, 1987). Cantos de algumas espécies simpátricas podem ser bastante similares, exceto para determinados caracteres, como os parâmetros temporais (Passmore, 1981).

 

Comunidades de anuros tropicais mostram uma grande diversidade e o relacionamento ecológico e filogenético entre e dentro de grupos taxonômicos ainda não estão claros (De La Riva et al., 1996a, b). Estudos comparativos das vocalizações de anúncio, baseados em parâmetros quantitativos e qualitativos, podem, até certo ponto, prover informações sobre o relacionamento filogenético e ecológico de grupos particulares, representando um ótimo caminho para revelar as diferenças e afinidades (Márquez et al., 1993).

 

A fauna de anuros da América do Sul é pouco conhecida, sendo ainda comum a descoberta de novas espécies. Esta situação está relacionada à grande riqueza de espécies das comunidades de espécies de anuros neotropicais, que são proporcionalmente pouco estudadas (Duellman & Trueb, 1986).

 

Para inúmeras regiões da Mata Atlântica, são praticamente inexistentes trabalhos sobre levantamento faunístico, biologia e ecologia de comunidades de anfíbios anuros (Heyer et al. 1990).

Para as regiões serranas do sudeste brasileiro, compreendido dentro do “Domínio das Matas Atlânticas” (sensu, Ab’ Saber, 1977), são praticamente inexistentes as publicações sobre comunidades de anfíbios anuros (Haddad, 1991). Paralelamente ao pouco conhecimento deste ecossistema, existe o problema da velocidade de destruição dos ambientes naturais, por ação antrópica, que é muito maior que a velocidade dos ecólogos e zoólogos em coletar dados (Weygoldt, 1989; Heyer et al, 1990; Haddad, 1991).

           

De um modo geral, a fauna de anuros da Mata Atlântica é pouco conhecida, devido a exigüidade de estudos a médio e longo prazo, e à falta de levantamento faunísticos em diferentes regiões (Haddad & Sazima, 1992).

 

Em determinadas áreas da Mata Atlântica, no sudeste do Brasil, o empobrecimento das comunidades e possíveis riscos de extinção de alguns anfíbios anuros, têm sido registrados, podendo ser atribuído à degradação dos ambientes pela ação humana (Weygoldt, 1989; Heyer et al., 1991). Segundo Jim (1980), essas modificações produzidas pela ação do homem nas feições ambientais conduzem, via de regra, em direção a uma uniformização, isto é, redução das diferenças antes existentes pela retirada total ou parcial da cobertura vegetal original, e em conseqüência existe uma tendência natural para uma redução no número de espécies e aumento da abundância de outras.

           

Segundo Haddad (1991), é necessário um grande esforço dos herpetólogos que atuam na região neotropical, para que as informações básicas sobre as espécies de anuros tornem-se disponíveis. Nas ultimas décadas trabalhos sobre anfíbios anuros na região neotropical têm contribuído para aumentar o número de informações sobre a história natural destes animais e melhor compreensão de sua biologia reprodutiva (e.g. Vizotto, 1967; Crump, 1974; Toft & Duellman 1979; Jim, 1980; Cardoso, 1986; Cardoso et al., 1989; Cardoso & Vielliard, 1990; Heyer et al., 1990; Haddad, 1991; Haddad & Sazima, 1992; Giaretta, 1994, 1998; Pombal, 1995; Castanho, 2000; Martins, 2001; Rossa-Feres & Jim, 2001).

           

Diante do quadro geral, torna-se de fundamental importância o conhecimento dos mecanismos sobre as interações das comunidades com seus ambientes, saber quais as espécies são mais resistentes às interferências do homem e quais aquelas que somente ocorrem em ambientes preservados. Segundo Feio (1990) e Haddad (1991), somente através de estudos sobre levantamentos faunísticos será possível conhecer as espécies que estão ameaçadas de extinção, além de caracterizar algumas outras espécies como indicadoras de qualidade ambiental e espécies indicadoras de áreas degradadas. Considerando a extensão da área e a heterogeneidade das paisagens da Mata Atlântica, é evidente que estudos em diversas localidades são necessários para se caracterizar sua biota (Giaretta, 1998). Haddad (1991) ressalta que estudos sobre comunidades da região da Mata Atlântica se fazem necessários urgentes.

 

2. OBJETIVOS

 

            O objetivo do presente estudo é levantar informações extensivas sobre a historia natural de anfíbios anuros, em ambientes de área aberta e de mata (riacho e serrapilheira), abordando a ocupação espacial através dos sitos de canto, os padrões temporais de reprodução das espécies, suas vocalizações e estratégias reprodutivas em locais com características diversificadas, em ambientes de altitude no município de Santo Antônio do Pinhal, na região da Serra da Mantiqueira.

 

Objetivos específicos:

1- Levantamento intensivo da Biodiversidade de anuros de área aberta e de mata.

2- Distribuição espacial: sitos de vocalização e de desova.

3- Distribuição temporal: período de atividade reprodutiva e turno de vocalização sazonal.

4- Analisar a biologia e o comportamento reprodutivo das espécies.

5- Análise bioacústica das vocalizações das espécies.

Paralelamente a estes objetivos principais, pretende-se realizar levantamentos faunísticos de anfíbios anuros em mais outras quatro localidades na região da Serra da Mantiqueira pertencentes ao Vale do Paraíba paulista. Estes levantamentos exploratórios servirão para uma melhor amostragem e ampliação dos registros da fauna de anuros da região e, também, servindo como base para comparações sobre a diversidade dos diferentes locais. Através dos levantamentos da anurofauna nestes diferentes locais, poderão ser realizados estudos comparativos, analisando-se os possíveis tipos de impactos ambientais existentes sobre a diversidade de anfíbios anuros ao longo da região da Serra da Mantiqueira do Vale do Paraíba paulista.

 

 

 

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