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ARTIGOS: Alzheimer, neurologia, pesquisa




Recordar é viver

Sabe aquela sensação de que se esqueceu de algo ou que já não é possível confiar em sua memória. Estes são sintomas comuns a todos, mas terrivelmente constantes para os portadores da doença de Alzheimer. Diante das falhas de memória e das muitas dificuldades da doença a ciência traz novidades difíceis de esquecer.

Levantar cedo, tomar café, escolher a roupa, combinar as meias e ir para a escola ou o trabalho sem perder as chaves são tarefas corriqueiras. Chegar ao seu destino lembrando bem o caminho parece ser uma atividade simples e banal, algo sem nenhuma importância! Contudo, para os portadores da doença de Alzheimer mesmo o cotidiano mais simples pode ser um mistério cheio de lacunas de continuidade da memória. O neurologista Alois Alzheimer foi quem primeiro descreveu esta patologia que devido à deterioração das funções cerebrais causa perda de memória, dificuldades de linguagem e compromete a razão do doente.

Este é um cenário que qualquer pessoa envolvida com um portador de Alzheimer gostaria de esquecer. Ainda pior é lembrar que a doença não tem cura. Contudo, há algo novo neste campo já que a ciência não tirou o Alzheimer de sua memória investigativa. Recentemente, houve um grande avanço! Pela primeira vez a doença foi revertida em seres humanos. Este incrível feito científico abre precedentes para que a cura do Alzheimer deixe de ser um devaneio ou sonho distante e comece a trilhar o caminho da realidade.

Segundo pesquisadores canadenses, da Universidade de Toronto, através da técnica de estimulação cerebral profunda, que envia impulsos elétricos diretamente ao cérebro, foi possível reverter a doença. A técnica pesquisada conseguiu parar completamente o avanço da doença em alguns pacientes e estimular o crescimento de certas regiões em outros pacientes após um ano de tratamento. Apesar disso, os testes e resultados são iniciais e ainda inconclusivos ou definitivos. Mas, o importante é lembrar que há uma possibilidade de que esta doença tão cruel com nossa memória e com o cotidiano de todos os envolvidos possa, num futuro próximo, ser esquecida!

Para saber mais: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=58047&op=all

Thierry Alexandre G. B. Denardo - Jornal Biosferas







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